Reflexão

A FÉ NÃO CONSISTE NA IGNORÂNCIA, MAS NO CONHECIMENTO.
João Calvino

terça-feira, 15 de novembro de 2011

1o ano, revisão:
http://www.4shared.com/file/MUENeKmZ/Histria_do_Amazonas.html

2o ano, reivsão:
http://www.4shared.com/file/VygXFb_j/Histria_do_Brasil.html

Pra quem quiser, link da apostila APROVAR, da UEA
http://www.materialconcursos.com.br/2010/05/apostilas-aprovar.html

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

esquemas dos capítulos 8 9 10, aqui

domingo, 31 de julho de 2011

Curiosidades: Getúlio Vargas

Getúlio Vargas
  • Getúlio Dornelles Vargas nasceu na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul, no dia 19 de abril de 1882.
     
  • Getúlio tinha 1,60 metro e detestava sua altura — por isso, os fotógrafos oficiais eram obrigados a usar um truque para tentar mostrá-lo maior do que era.
     
  • Antes de chegar à presidência, ele foi ministro da Fazenda de Washington Luís, presidente que depôs e mandou para o exílio.
     
  • Em 1934, circulava em Belo Horizonte a "Revista de Minas". Quando chegou a notícia de que Getúlio havia escolhido Virgílio de Melo Franco para governador, os editores fizeram a seguinte chamada de capa: "Virgílio, o governador". Na manhã da circulação, veio o desmentido. O indicado, na verdade, fora Benedito Valadares. A "Revista de Minas" não podia mais mudar a capa. Fizeram um carimbo enorme, na medida da manchete, e chancelaram embaixo: "do coração dos mineiros".
     
  • Em 1936, o governo de Getúlio entregou a alemã Olga Benário, mulher do líder comunista Luís Carlos Prestes, ao governo de Hitler. Judia e comunista, Olga morreu na câmera de gás de um campo de concentração, em 1942.
     
  • O presidente era chamado de Pai dos Pobres.
     
  • Durante o Estado Novo, Vargas determinou que as repartições públicas tivessem um retrato do presidente da República na parede. Em 1945, Getúlio Vargas foi deposto e os seus retratos foram retirados da parede. Eleito em 1950, as fotos voltaram. Isso inspirou uma música de muito sucesso em 1951. "Retrato do velho", de Haroldo Lobo e Marino Pinto, foi interpretada por Francisco Alves. Getúlio detestou ser chamado de velho. Conheça a letra: 

    Bota o retrato do velho outra vez
    Bota no mesmo lugar
    O sorriso do velhinho
    Faz a gente trabalhar, oi! 

    Eu já botei o meu
    E tu não vais botar? 
    Já enfeitei o meu
    E tu vais enfeitar? 

    (bis)

    O sorriso do velhinho
    Faz a gente se animar, oi!
     
  • Em 1953, Getúlio foi convidado para a cerimônia de coroação da rainha Elizabeth II, da Inglaterra. Como presente, ele lhe entregou um colar e um par de brincos. O colar pesava 300 gramas, com 10 águas-marinhas de 120 quilates e 647 brilhantes.
     
  • Getúlio sofria de artrite.
     
  • Ele gostava de jogar golfe na companhia de amigos. Para isso, dispunha de tacos fabricados na Inglaterra e todas as bolas tinham impresso em vermelho o seu nome.
     
  • Getúlio se considerava "pouco supersticioso". Ele dizia ter apenas simpatia pelo número 13.
     
  • A primeira-dama Darci Vargas fundou a Casa do Pequeno Jornaleiro, a primeira organização brasileira a cuidar de menores abandonados.
     
  • No dia 24 de agosto de 1954, o presidente Getúlio Vargas suicidou-se com um tiro no coração, às 8h35, em seu aposento, no 3º andar do Palácio do Catete (RJ). A primeira pessoa da família a acudi-lo foi o deputado Lutero Vargas, que encontrou o pai agonizante. A arma do suicídio foi um revólver calibre 32 com cabo de madrepérola que possuía desde 1930. Getúlio deixou a carta-testamento em cima do criado-mudo.
     
  • Durante o velório de Vargas, calcula-se que 1 milhão de pessoas dirigiram-se ao Palácio do Catete, onde ele foi velado.
     
  • Um trecho de seu diário, escrito em 3 de outubro de 1930, revelou que Vargas já insinuava que se mataria caso fosse derrotado pela oposição: "Sinto que só o sacrifício da vida resgata o erro de um fracasso". Em 26 de julho de 1936, ele anotou: "Quando terminar o meu mandato, serei um vivo-morto, como tantos outros que andam por aí".
     
  • Manoel Antonio Sarmanho Vargas, de 79 anos, foi o último filho do ex-presidente a morrer. Ele se matou com um tiro no coração — como seu pai —, no dia 15 de janeiro de 1997.

Coincidência?...

John F. Kennedy x Abraham Lincoln - "Coincidência???"
Se você acha que encontrar alguém conhecido no supermercado, num restaurante ou numa praia é muita coincidência, então leia sobre a história de dois dos mais famosos presidentes norte-americanos:
Abraham Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846. // John F. Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946.
Abraham Lincoln foi eleito presidente em 1860. // John F. Kennedy foi eleito presidente em 1960.
Os nomes Lincoln e Kennedy têm sete letras. Ambos estavam comprometidos na defesa dos direitos civis.
As esposas de ambos perderam filhos enquanto viviam na Casa Branca. Ambos os presidentes foram baleados numa 6ª feira.
O secretário de Lincoln chamava-se Kennedy. // O secretário de Kennedy chamava-se Lincoln.
Ambos os presidentes foram assassinados por sulistas. Ambos os presidentes foram sucedidos por sulistas.
Ambos os sucessores chamavam-se Johnson: Andrew Johnson que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.
Lyndon Johnson que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.
John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839. Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939.
Ambos assassinos eram conhecidos pelos três nomes. Os nomes de ambos os assassinos têm quinze letras.
Booth saiu correndo de um teatro e foi apanhado num depósito. Oswald saiu correndo de um depósito e foi apanhado num teatro.
Booth e Oswald foram assassinados antes de seus julgamentos.
A Parte curiosa: Uma semana antes de Lincoln ser morto ele estava em Monroe, Maryland.
Uma semana antes de Kennedy ser morto ele estava com Monroe, Marilyn.
Lincoln foi morto na sala Ford, do teatro Kennedy... Kennedy foi morto num carro Ford, modelo Lincoln...  coincidências??

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Brasil Império

In
http://www.mundovestibular.com.br/articles/405/1/O-BRASIL-IMPERIO/Paacutegina1.html
http://www.mundovestibular.com.br/articles/2802/1/A-PROCLAMACAO-DA-REPUBLICA/Paacutegina1.html


A Independência do Brasil

VII. A Independência do Brasil



Bandeira do Reino unido
Em 1799, Napoleão Bonaparte assumiu o poder na França. Seus projetos industrialistas e expansionistas levaram ao con-fronto direto com a Inglaterra. Por isso, em 1806, determinou o Bloqueio Continental: o continente foi proibido de manter re-lações com os britânicos. Isto afetou diretamente Portugal.

Ameaçada de invasão, a Corte do Regente D. João retirou-se para o Brasil. Pressões inglesas e brasileiras o levaram a assinar a abertura dos portos, em 1808, pondo um fim no Pacto Colonial. Era o domínio inglês.

Os Tratados de 1810 selaram de vez tal domínio. E o Brasil foi elevado a Reino Unido de Portugal, em 1815. Esta submissão de D. João a Londres irritou profundamente a burguesia lusitana, pois a Independência parecia inevitável. Mesmo a repressão joanina aos republicanos da Revolução Pernambucana de 1817 não bastou para aplacar a ira de Lisboa.

Assim, em 1820, a Revolução do Porto implantou a monarquia constitucional e D. João VI voltou a Portugal. Aqui deixou o Príncipe D. Pedro como Regente. Formaram-se duas agremiações rivais: o Partido Português, desejando a recolonização do Brasil, e o Partido Brasileiro, da aristocracia. Em 1822, por duas vezes, D. Pedro foi intimado a retornar: em 9 de Janeiro deu a decisão do “Fico” e a 7 de Setembro, o “Grito do Ipiranga”. Nascia o Império.

VIII . O Primeiro Reinado

A monarquia brasileira consolidou-se de forma crítica. A marca do 1º Reinado foi a disputa pelo poder entre o Imperador Pedro I e a elite aristocrática nacional. O primeiro confronto deu-se na outorga da Constituição de 1824.

Durante o ano anterior as relações entre o governo e a Assembléia Constituinte foram tensas. Enquanto a maioria “brasileira” pretendia reduzir o poder do Trono, os “portugueses” defendiam a monarquia centralista. O desfecho foi o golpe da “noite da agonia”: a Constituinte foi dissolvida. D. Pedro, então, outorgou a Constituição que seus conselheiros elaboraram e fortaleceu-se com o Poder Moderador.

Quinta da Boa Vista
A reação veio na revolta da Confederação do Equador, em 1824. A repressão custou a vida de expoentes liberais, como Frei Caneca. Neste mesmo ano os E.U.A. reconheceram o Brasil livre. Mas os reconhecimentos português e inglês só vieram após intrincadas negociações que geraram a dívida externa. Em seguida, Pedro I envolveu-se na questão sucessória portuguesa e na Guerra Cisplatina, perdendo o Uruguai.

Em 1830, as agitações resultaram no assassinato do jorna-lista de oposição Líbero Badaró e na “noite das garrafadas”, entre lusos e brasileiros. Foi a crise final: no dia 7 de Abril de 1831, a abdicação de D. Pedro encerrou o 1º Reinado.
IX. As Regências do Império


O Período Regencial (1831-40) foi o mais conturbado do Império. Durante as Regências Trinas, Provisória e Permanente, a disputa pelo poder caraterizou um “Avanço Liberal”. O Partido Português tornou-se o grupo restaurador “Caramuru” defen-dendo a volta de Pedro I; o Partido Brasileiro dividiu-se nos grupos Exaltado (“Farroupilha”) e Moderado (“Chimango”), respectivamente a favor e contra uma maior descentralização política.

A Regência Trina Permanente criou, em 1831, a Guarda Nacional, através do Ministro da Justiça Padre Diogo Feijó. A nova arma servia à repressão interna e deu origem aos “coronéis” das elites agrárias. A Constituição foi reformada através do Ato Adicional de 1834. Foram criadas as Assembléias Legislativas Provinciais, abolido o Conselho de Estado e substituída a Regência Trina pela Una.

Estas parcas vitórias liberais produziram, então, o Regresso Conservador. Os regentes Feijó, do Partido Progressista, e Araújo Lima, do Regressista, enfrentaram a radicalização das Re-beliões Regenciais: Cabanagem (PA), Sabinada (BA), Balaiada (MA) e a Guerra dos Farrapos (RS/SC) foram as principais. Todas de caráter federativo, embora tão distintas. E a principal conseqüência foi o Golpe da Maioridade, em 1840.

De 1840 a 1889

X. O Império do Café

O café foi introduzido no Brasil em princípios do século XVIII. Sua rápida ascensão o pôs na ponta da economia entre as décadas de trinta dos séculos XIX e XX. A independência e a re-volta dos escravos no Haiti, principal produtor, abriu espaço para o Brasil no mercado mundial.

O café pôde aproveitar a infra-estrutura econômica já instalada no Sudeste, os solos adequados da região (sobretudo a terra roxa) e não precisou de mão-de-obra qualificada na instalação das primeiras lavouras. Assim, o investimento inicial de capital foi relativamente baixo.

As consequências imediatas mostraram-se na moderniza-ção das relações de produção. O café foi gradativamente substituindo os escravos pelos assalariados, sobretudo imigrantes europeus. Para tanto, contribuíram as pressões inglesas pelo fim do tráfico negreiro.

Em 1844, foi aprovada a Lei Alves Branco, que extinguiu taxas alfandegárias favoráveis aos ingleses, vigentes desde 1810. Invocando os mesmos tratados daquele ano, foi promulgado o Bill Aberdeen, em 1845. Esta lei, juntamente com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, extinguiram o tráfico e levantaram a questão abolicionista.

Eram os primeiros passos capitalistas de um país, ainda in-capaz de aceitar a industrialização sonhada pelo Barão de Mauá.


XI. A Glória de Pedro II



D. Pedro II
Em 1847, o jovem imperador prematuramente entronado em 1840, completou vinte anos. Foi instaurado o sistema parla-mentarista de governo e o café ganhou os mercados do mundo. A última guerra civil do Império sangrou Pernambuco na Revolução Praieira de 1848. A monarquia mostrava-se mais uma vez surda às reivindicações “radicais” dos liberais.

A estabilidade política revelou a contradição entre as apa-rências democráticas e a essência autoritária do regime. As elei-ções eram censitárias e fraudulentas, apelidadas de “Eleições do Cacete”. Os Partidos Liberal e Conservador eram elitistas, sem diferenças ideológicas significativas. E o parlamentarismo às avessas permitia ao Poder Moderador do rei manipular tanto o 1º Ministro como o Parlamento.

Entre 1851 e 1870, o Império enfrentou as Guerras Externas no Prata. Foram conflitos sangrentos causados pelo caudilhismo expansionista, pelo controle da navegação nos rios da Bacia Platina e influenciados pelos interesses ingleses na região.

Principalmente a Guerra contra Solano Lopes (Paraguai) trouxe drásticos aumentos na dívida externa e influências políticas sobre os militares, atuantes de ora em diante no movimento republicano.

XII . O Movimento Republicano e o 13 de Maio

Os partidos e grupos agrários revezavam-se no poder numa gangorra viciada e alheia aos reclamos da sociedade em mutação. O trabalho assalariado imigrante e a semi-servidão sufocavam a escravidão. E Pedro II observava estrelas.

Em 1870, através do jornal A República, o Manifesto Republicano de Quintino Bocaiúva lançou a proposta do Partido Republicano à sociedade. Mas só três anos depois, com a fundação do Partido Republicano Paulista na Convenção de Itu, surgiu o grupo dos “Republicanos Históricos”.

Os “Republicanos Idealistas” organizaram-se em torno do Exército, que fundou o Clube Militar. Dessa forma, os cafeicultores e as emergentes classes médias urbanas encontravam seus interlocutores. A Campanha Abolicionista tomou espaço com a Lei do Ventre-Livre de 1871, mesmo ano da Questão Religiosa, entre o governo e a cúpula católica.

A Lei Saraiva-Cotegipe libertou os sexagenários em meio à Questão Militar. A 13 de Maio de 1888 a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no Brasil. Foi a gota d’água. A monarquia desabou no dia 15 de novembro de 1889. O Marechal Deodoro da Fonseca expulsou a família Bragança do Brasil e instaurou a República.


Na tentativa de reduzir a oposição, cada vez maior, o ministro Visconde de Ouro Preto elaborou em meados de 1889 um programa de reformas, que incluía: liberdade de culto, autonomia para as províncias, temporariedade do Senado, liberdade de ensino, redução das prerrogativas do Conselho de Estado, entre outras medidas.


As propostas de Ouro Preto visavam preservar a Monarquia, mas foram vetadas pela maioria conservadora que constituía a Câmara dos Deputados.
O governo do Império tinha perdido suas bases econômicas, militares e sociais. Porém, as idéias republicanas não tinham ainda grande penetração popular, mesmo às vésperas da proclamação do novo regime.


O povo estava descrente da Monarquia, mas não havia, na época, uma crença generalizada na República, como assinala o historiador Oliveira Vianna. Por isso, o movimento de 15 de novembro de 1889 não teve participação popular. O povo assistiu, sem tomar parte, à proclamação da república.


No Rio de janeiro, os republicanos institiram com o marechall Deodoro da Fonseca, para que ele chefiasse o movimento revolucionário que substituiria a Monarquia pela República. Depois de muita insistência dos revolucionários, Deodoro concordou em liderar o movimento.
O golpe militar que estava prevista para 20 de novembro de 1889, teve de ser antecipado. No dia 14, divulgou-se a notícia (que por sinal era falsa) de que estaria iminente a prisão de Benjamin Constant e Deodoro da Fonseca. Por isso, na manhã do dia 15 de novembro, Deodoro iniciou o movimento que pôs fim ao regime imperial.
Os revoltosos ocuparam o quartel-general do Rio de Janeiro e depois o Ministério da Guerra. Depuseram o Ministério e prenderam seu presidente, Afonso Celso de Assis Figueiredo, Visconde de Ouro Preto. Na tarde do mesmo dia 15, na Câmera Municipal do Rio de Janeiro, foi solenemente proclamada a República.


Dom Pedro II, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Pensando que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério, o imperador tentou ainda organizar outro, sob a presidência do conselheiro José Antônio Saraiva. No dia seguinte, o major Frederico Sólon Sampaio Ribeiro entregou a Dom Pedro II uma comunicação, cientifcando-o da proclamação do novo regime e solicitando sua partida para o exterior.
Na madrugada de 17 de novembro, Dom Pedro II partiu com a família para o desterro na Europa. Terminava assim o regime imperial brasileiro, que durara sessenta e sete anos, quarenta e nove dos quais dirigidos por Dom Pedro II.

Primeira República

Proclamada a República, instituiu-se imediatamente um governo provisório, chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca. O governo provisório, formada na noite de 15 de novembro de 1889, deveria dirigir o país até que fosse elaborada uma nova constituição.
Compunham o primeiro Ministério da República
Aristides Lobo, ministro do Interior;
Campos Sales, ministro da Justiça;
Rui Barbosa, ministro da Fazenda;
Quintino Bocaiúva, ministro das Relações Exteriores;
Demétrio Ribeiro, ministro da Agricultura, Comércio e obras Públicas;
Benjamin Constant, ministro da Guerra;
Eduardo Wandenkolk, ministro da Marinha.
As principais medidas estabelecidas por esse governo foram:
Banimento da família imperial, que deixou o Brasil na madrugada do dia 17 de novembro;
Escolha do regime federativo republicano de governo;
Transformação das antigas províncias em Estados;
Subordinação das Forças Armadas ao novo governo;
Determinação de que o Rio de Janeiro seria provisoriamente a sede do governo federal;
Abolição da vitaliciedade senatorial;
Extinção do Conselho de Estado;
Dissolução da Câmara dos Deputados e do Senado;
Reconhecimento dos compromissos assumidos pelo governo imperial;
Criação da bandeira republicana;
A grande naturalização, ou seja, a cidadania brasileira para todos os estrangeiros residentes no Brasil, que assim desejassem;
Convocação de uma Assembléia Constituinte, para elaborar uma nova Constituição;
Separação entre a Igreja e o Estado e instituição do casamento civil;
Reforma do Código Penal.

Governos Republicanos

Sociedade na República Velha
Entre 1890 e 1930, a população do Brasil aumentou de pouco mais de 14 milhões de habitantes para mais de 33 milhões, ou seja, quase 6% ao ano.
Durante a Primeira República, começaram a desenvolver-se as classes médias urbanas, assim como a classe operária, que cresceu extraordinariamente à medida que a industrialização se expandiu. Nas cidades que concentravam a maior parte das indústrias ( São Paulo e Rio de Janeiro), cerca de 50% dos operários eram imigrantes europeus--- portugueses, italianos e espanhóis -- ou seus descendentes.

As condições de trabalho eram bastante precárias e não havia leis regulamentado a relação patrões--- empregados. As jornadas de trabalho eram muito longas; não havia férias, aposentadoria ou descanso semanal remunerado; não havia proteção para o trabalho de mulheres e crianças; muitas fábricas tinham o ambiente insalubre.
Os operários procuraram se organizar para defender seus interesses, criando associações de auxílio mútuo, fundando jornais e sindicatos, reunindo-se em congressos. Houve também muitas greve nas cidades que concentravam o maior número de indústrias.

A maior delas ocorreu em São Paulo, em 1917, envolvendo cerca de 45 000 trabalhadores e paralisando a cidade por vários dias. Durante a Primeira República os movimentos eram tratados pelas autoridades como "caso de polícia". Os sindicatos eram fechados, as lideranças eram presas ou expulsas do país, caso fossem imigrantes.

O movimento operário do início do século foi bastante influenciado pelo anarquismo. Na década de 20, o Partido Comunista passou a disputar com os anarquistas a liderança dos trabalhadores.
No entanto, a sociedade continuava dominada pelas oligarquias rurais que, ao lado de alguns elementos ligados à indústrias, ocupavam as posições de maior importância política e econômica. Os militares também tinham lugar de destaque na Primeira República.
Depois da Revolução de 1930, os trabalhadores começaram a ter maior importância no organismo social. As populações do campo mantiveram-se, nos trinta primeiros anos do século, sob o domínio dos senhores rurais, sem conseguir melhorias sociais significativas.
Entre 1890 e 1930, a população do Brasil aumentou de pouco mais de 14 milhões de habitantes para mais de 33 milhões, ou seja, quase 6% ao ano.
Durante a Primeira República, começaram a desenvolver-se as classes médias urbanas, assim como a classe operária, que cresceu extraordinariamente à medida que a industrialização se expandiu. Nas cidades que concentravam a maior parte das indústrias ( São Paulo e Rio de Janeiro), cerca de 50% dos operários eram imigrantes europeus--- portugueses, italianos e espanhóis -- ou seus descendentes.

As condições de trabalho eram bastante precárias e não havia leis regulamentado a relação patrões--- empregados. As jornadas de trabalho eram muito longas; não havia férias, aposentadoria ou descanso semanal remunerado; não havia proteção para o trabalho de mulheres e crianças; muitas fábricas tinham o ambiente insalubre.
Os operários procuraram se organizar para defender seus interesses, criando associações de auxílio mútuo, fundando jornais e sindicatos, reunindo-se em congressos. Houve também muitas greve nas cidades que concentravam o maior número de indústrias.

A maior delas ocorreu em São Paulo, em 1917, envolvendo cerca de 45 000 trabalhadores e paralisando a cidade por vários dias. Durante a Primeira República os movimentos eram tratados pelas autoridades como "caso de polícia". Os sindicatos eram fechados, as lideranças eram presas ou expulsas do país, caso fossem imigrantes.
O movimento operário do início do século foi bastante influenciado pelo anarquismo. Na década de 20, o Partido Comunista passou a disputar com os anarquistas a liderança dos trabalhadores.
No entanto, a sociedade continuava dominada pelas oligarquias rurais que, ao lado de alguns elementos ligados à indústrias, ocupavam as posições de maior importância política e econômica. Os militares também tinham lugar de destaque na Primeira República.

Depois da Revolução de 1930, os trabalhadores começaram a ter maior importância no organismo social. As populações do campo mantiveram-se, nos trinta primeiros anos do século, sob o domínio dos senhores rurais, sem conseguir melhorias sociais significativas.

A Proclamação da República - Entenda este período da nossa história

Quando a República foi proclamada?
A República do Brasil foi proclamada 15 de novembro de 1889. A data marcou o fim da monarquia brasileira. Um governo provisório foi estabelecido. No mesmo dia 15, o decreto número um, redigido por Rui Barbosa, anunciava a escolha da forma de República Federativa, com as antigas províncias constituindo, juntamente com a federação, os Estados Unidos do Brasil.
Quem proclamou a República?
A República do Brasil foi proclamada pelo marechal Deodoro da Fonseca. No dia 15 de novembro, o marechal entrou no Quartel-General do Exército (hoje Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro), montado num cavalo, e terminou com o último Gabinete da Monarquia, que se encontrava em reunião naquele local.
Como se deu a proclamação da República?

     Benjamim Constant começou a conspirar para a derrubada da monarquia no início de novembro de 1889. No dia 11 do mesmo mês, Rui Barbosa, Aristides Lobo, Benjamim Constant e Quintino Bocaiúva, entre outros, conseguiram a adesão do Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio do Exército que relutara em participar do movimento devido à sua amizade com o imperador. Eles decidiram que o golpe seria efetuado no dia 20 de novembro.
O estabelecimento da República no Brasil não teve uma participação popular. A conspiração que derrubou a monarquia ficou restrita a poucos republicanos. Entre eles estavam Rui Barbosa, deputado e jornalista, Aristides Lobo e Quintino Bocaiúva, as maiores lideranças republicanas do Rio de Janeiro, Francisco Glicério, proeminente chefe do Partido Republicano Paulista, e Benjamim Constant, estadista, militar e professor.
Diversos boatos foram espalhados pelos jovens oficiais, entre os quais o Major Sólon Ribeiro. Circulava a notícia que o governo tinha ordenado a prisão dos envolvidos, em especial Deodoro e Benjamim Constant, transferido batalhões para as províncias e, até mesmo, extinto o Exército, substituindo-o pela Guarda Nacional. Essas especulações provocaram uma reação imediata.
Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, depondo o Gabinete de Ouro Preto. Não houve resistência. Os revoltosos conseguiram a adesão das tropas governistas.

Deodoro, que estava doente, retirou-se para a sua residência e os militares voltaram aos quartéis. Alguns republicanos, entre os quais José do Patrocínio, preocupados com a indefinição do movimento, dirigiram-se à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, proclamando a República. Patrocínio intitulou-se "proclamador civil da República".
Quais os fatos que levaram à proclamação?
Existia um descompasso entre a monarquia escravista e uma boa parcela da oficialidade jovem do Exército, abolicionista e republicana. Este abismo não foi solucionado com a abolição da escravidão, em 13 de maio do mesmo ano. A propaganda republicana também se tornava mais intensa através da imprensa e de comícios buscando a adesão da população.

As críticas contundentes aos membros da família imperial, em especial ao "decrépito" imperador Pedro II, visavam evitar o estabelecimento de um Terceiro Reinado, sob a égide da Princesa Isabel e do Conde d'Eu, seu marido de nacionalidade francesa. Criticava-se o Poder Moderador, a vitaliciedade do Senado, a ausência de liberdade religiosa e a inexistência de autonomia das províncias.

Enfim, desejava-se uma descentralização administrativa e política. O estabelecimento do último Gabinete do Império, liderado pelo liberal Visconde de Ouro Preto, em junho de 1889, foi uma tentativa de implementar as reformas reivindicadas pelos setores oposicionistas, porém sem sucesso.
Por que acabou a monarquia?
A derrubada da monarquia foi produto das suas próprias dificuldades em lidar com as mudanças econômico-sociais ligadas à crise do escravismo e o início de relações capitalistas. Outras adversidades eram: a falta de apoio de parte das elites fundiárias, que se sentiram traídas pela abolição; as críticas da imprensa republicana e de uma parcela da intelectualidade urbana, além das chamadas questões religiosa e militar, especialmente os conflitos envolvendo militares.
Os monarquistas não reagiram à proclamação da República?
No dia seguinte à Proclamação, decretou-se o banimento da família real. Deu-se a ela vinte e quatro horas para deixar o País. Depois, foram aprisionados aqueles tidos como monarquistas perigosos, como o Visconde de Ouro Preto e seus filhos, o senador Gaspar Silveira Martins, Ferreira Viana e outros. Alguns deles, mais tarde, também foram banidos, acusados de financiar as rebeliões que se seguiram.
O Imperador D. Pedro II ainda tentou manter o sistema monárquico, ao sugerir a formação de um ministério comandado por Silveira Martins, inimigo pessoal do marechal Deodoro. A decisão, porém, ocorreu-lhe tarde demais, não conseguindo impedir que, já na manhã do dia 16 de novembro, o Diário Oficial publicasse a notícia da Proclamação e também a do governo provisório na mudança do Regime.
Não houve resistência monarquista nos Estados. O governo provisório nomeou pessoas de confiança para substituir os presidentes das províncias. A tropa e grupos republicanos asseguravam a transição para o novo governo. Na Bahia, houve proposta de resistência e até de separação, que desapareceu com a notícia da partida da família real. As posteriores adesões de monarquistas sepultaram a possibilidade de reação nas províncias. Políticos da monarquia, como o conselheiro Antonio Prado, aconselhavam a aceitar o fato consumado.

O que pensava o Povo?
Quando a monarquia foi derrubada, o imperador e a Princesa Isabel gozavam de imenso prestígio junto à população mais humilde, principalmente entre os ex-escravos da cidade do Rio de Janeiro. A "República", no seu sentido etimológico como "coisa pública", não estava presente na cabeça da maioria dos conspiradores. Estes receavam uma participação popular. O lema positivista "Ordem e Progresso" caracteriza a permanência de uma sociedade excludente e hierarquizada.
Quem foi o Marechal Deodoro?
Nascido em Alagoas, em 1827, combateu revoltas contra o Império e lutou nas guerras do Prata e do Paraguai, alcançando o posto de marechal, em 1884.

No ano seguinte, foi nomeado comandante de armas do Rio Grande do Sul e lá mesmo se envolveu com os fatos que o colocariam, a sua revelia, na liderança do movimento que acabou com o sistema monárquico. Em 1886, foi para o Rio de Janeiro, assumindo a chefia da facção do Exército que era favorável à libertação dos escravos.
Como presidente, sofreu violenta oposição do Congresso, que tentou vencer articulando um golpe de Estado. Não contava, porém, com a resistência do Exército, chefiada pelo vice-presidente, Marechal Floriano Peixoto e, em 1891, cansado e desiludido, renunciou ao cargo com a seguinte frase: "Assino o decreto de alforria do último escravo do Brasil".
Qual o papel do governo provisório?
O governo provisório foi um governo de transição, encarregado de tomar as providências para implantar o novo regime. Pela sua composição, demonstrava o desejo de conciliar os interesses dos diversos grupos sociais que se uniram para proclamar a república.

Era sua atribuição garantir a ordem, manter a paz e as liberdades públicas e dirigir a nação, até que os órgãos competentes viessem a escolher o governo definitivo. Tranqüilizou as potências estrangeiras, anunciando que respeitaria os compromissos nacionais internos e externos. Inaugurava-se, assim, o período que chamamos de República Velha.
A República Velha ou Primeira República
Na História do Brasil, o período compreendido entre 1889 e 1930 é comumente denominado de República Velha ou, também, Primeira República. Abrange desde a proclamação até o movimento que depôs o presidente Washington Luís e possibilitou a ascensão de Getúlio Vargas.
Essa fase pode ser dividida em dois períodos. No primeiro, de 1889 até 1894, temos a República da Espada, dominada pelos militares. O segundo é chamado de República Oligárquica, onde, mesmo com um presidente militar, o governo era controlado por civis. Estes representavam a aliança entre as várias oligarquias agrárias, sob a hegemonia dos cafeicultores de São Paulo.
Quem ficou no poder?

Nas Forças Armadas, o predomínio político era do Exército em relação à Marinha, com as conseqüentes lutas pelo poder. No interior de cada arma os grupos também se diferenciavam: faltava entre eles uma idéia definida sobre o regime que substituiria a monarquia e sobre o papel dos militares nele. Hesitavam em entregar o poder aos representantes do povo.
Com a Proclamação da República uma elite de civis e militares assumiu o poder. Porém, não era um grupo homogêneo: representava forças cujo antagonismo deu origem a futuras disputas. O governo que se instalou provisoriamente procurou conciliar os interesses de diferentes setores sociais, com o comando emanando da caserna.
Os civis representavam principalmente a burguesia cafeeira paulista e a pequena e média burguesia urbana. Entre eles estavam incluídas correntes industrializantes. Dividiam-se entre republicanos históricos, positivistas, radicais, adesistas, que assumiam posições opostas e participavam de maneira diferenciada do governo.

Os quadros dos partidos republicanos, nas antigas províncias, partiam-se em grupos dissidentes. Desconfiavam do predomínio dos militares, que ocupavam espaços políticos cada vez maiores.
O elemento popular ficou à margem das decisões políticas, devido à fragilidade das classes médias e do proletariado. O republicano histórico Aristides Lobo chegou a afirmar que o povo assistira bestializado à proclamação da república. Nada mais lógico, posto que a população acompanhara uma nova composição das classes dominantes.
A formação do governo provisório demonstrava o caráter heterogêneo das forças que conduziram o processo de estabelecimento da República e dos compromissos assumidos. Mas desde aquele momento, era visível o predomínio do Exército e do Partido Republicano Paulista.
A constituição
Em 24 de fevereiro de 1891, foi promulgada a primeira Constituição Republicana. Elaborada e promulgada rapidamente, a nova Constituição do País determinava que o primeiro presidente da República e o seu vice fossem eleitos pelo Congresso Nacional.

Ganharam a eleição o Marechal Deodoro para a presidência e o Marechal Floriano Peixoto para a vice-presidência. Ambos de chapas diferentes, iniciando, dessa forma, uma prática que viria a se tornar comum: a de o presidente e o vice serem de partidos opostos.
Presidente e ministros
A presidência da República coube ao Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, alagoano, fundador do clube Militar, aclamado generalíssimo. O primeiro ministério era composto de republicanos históricos, figuras que haviam participado ativamente das lutas.
Para a Justiça foi escolhido Campos Sales, líder republicano realista de São Paulo; para o Interior, Aristides Lobo, republicano histórico substituído por Cesário Alvim, primeiro governador provisório de Minas Gerais; para a Fazenda Rui Barbosa, republicano recente; para a Guerra, o tenente-coronel Benjamin Constant Botelho de Magalhães, substituído pelo marechal Floriano Peixoto; para a Marinha, chefe-de-esquadra Eduardo Wandenkolk, com grande prestígio em sua arma; para Relações Exteriores, Quintino Bocaiúva, da velha corrente republicana; para Agricultura, Comércio e Obras Públicas, Demétrio Ribeiro, positivista gaúcho, substituído depois por Francisco Glicério, político paulista. Mais tarde, seria criado o Ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos, de efêmera existência, que foi entregue a Benjamin Constant.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Exercício de Revisão - Brasil Império

ATENÇÃO!!! ESSE EXERCÍCIO FOI ENCONTRADO NA INTERNET E NÃO DEU TEMPO DE CONFERIR O GABARITO. 

QUESTÃO 01 (Descritor: caracterizar o Bloqueio Continental)
Assunto: Napoleão Bonaparte   
No século XIX, a Revolução Industrial alcançou outros países europeus. Na França, teve impulso na época de Napoleão Bonaparte que passou a ter a Inglaterra como grande rival. No contexto dessa rivalidade,  Napoleão Bonaparte, em 1806,  decretou o BLOQUEIO CONTINENTAL que estabelecia
a)         a proibição dos países europeus  de comercializarem com a Inglaterra.
b)         o acordo entre a França e Alemanha para destruir o sólido comércio inglês na Europa.
c)         a ordem de invadir a Inglaterra e tomar posse de suas poderosas indústrias.
d)         o tratado entre a França e o restante da Europa para impedir o avanço industrial na Inglaterra.


Observe a charge abaixo e responda as questões 2 e 3.


       Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 2003. P. 131. 


QUESTÃO 02 (Descritor: interpretar charge sobre a bertura dos portos, em 1808)

Assunto: Presença da corte portuguesa no Brasil

A charge se refere ao seguinte fato histórico
a)         União Ibérica
b)        Abertura dos Portos
c)         Independência do Brasil
d)         Recolonização do Brasil

QUESTÃO 03 (Descritor: apontar o resultado da abertura dos portos)

Assunto: Presença de D. João no Brasil

O fato histórico a que a charge se refere tem como resultado
a)         o aumento da produção manufatureira no Brasil, diante do Alvará de 1875.
b)         o acordo entre Portugal e Inglaterra para derrotar o exército de Napoleão.
c)         a revogação do monopólio português sobre o comércio brasileiro.
d)     a criação de uma mesma taxa alfandegária para todos os países interessados em comercializar com o Brasil.
 QUESTÃO 04 (Descritor: apontar os fatores que contribuíram para a eclosão da Rev. Pernambucana)

Assunto: Presença de D. João no Brasil

No ano de 1817, ocorreu em Pernambuco um movimento revolucionário,  que contou com a participação das mais diversas camadas sociais. Esse movimento ficou conhecido como Revolução Pernambucana.
Dentre os fatores que contribuíram para a eclosão da Revolução Pernambucana é INCORRETO citar:
a)         A insatisfação com os portugueses que controlavam o comércio na  região.
b)         A excessiva cobrança de impostos do governo  sobre a população de Pernambuco.
c)         A influência dos ideais da Revolução Francesa no movimento pernambucano.
d)        A insatisfação com a manutenção da escravidão, que causava desigualdade na colônia.

 

QUESTÃO 05 (Descritor: analisar a charge referente à Constituição de 1824)

Assunto: História do Brasil Império

Observe a charge abaixo.


    







 Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 2003. P. 151. 

A  charge faz referência
a)              às eleições indiretas.
b)              ao senado vitalício.
c)              ao poder moderador.
d)             ao voto censitário.
  

QUESTÃO 06 (Descritor: analisar a situação política do Brasil após a abdicação de D. Pedro I)

Assunto: História do Brasil Império: 1º Reinado 

Leia o trecho abaixo.

“D. Pedro perde o respeito e o prestígio. Não é mais o herói da Independência, mas o tirano que governa com suas próprias leis. A Noite das Garrafadas no Rio de Janeiro, um conflito de rua, é a gota d’água para ele mudar de idéia: em abril de 1831 renuncia à renuncia e vai ser um Rei em Portugal. Termina o Primeiro Reinado, que durou nove anos.
Após a abdicação de D.Pedro I,  o Brasil

a)        organizou o regime republicano, baseado nas idéias liberais que ganhavam terreno em toda a Europa.
b)       elaborou uma nova Constituição, abolindo o poder moderador e garantindo a independência dos três poderes.
c)    passou a ser governado provisoriamente pelos regentes, devido ao fato do herdeiro do trono ter apenas  cinco anos.
d)        decretou o fim da monarquia e o início do governo regencial com o apoio da aristocracia rural.


Leia o trecho abaixo e responda as questões  7 e 8.

“Já nos primeiros meses da Regência aconteceram as primeiras revoltas. No Rio de Janeiro, as multidões tomaram conta das praças. As pessoas já falavam até em exigir eleições para uma nova Assembléia Constituinte. As elites estavam apavoradas com o que chamavam de “baderna e anarquia das ruas”. Os liberais moderador, muito mais moderados que liberais, organizaram a repressão. Proibiram ajuntamentos de mais de cinco pessoas, fecharam jornais, botaram tropas nas ruas para dissolver as manifestações. (...) O ministro da Justiça era o todo-poderoso Padre Feijó. Ele agiu com rigor. (...) Feijó criou a Guarda Nacional(...).” 


QUESTÃO 07 (Descritor: descrever a composição da Guarda Nacional)
Assunto: História do Brasil Império: Período Regencia 
A Guarda Nacional era composta de:
a)         grandes proprietários de terras que recebiam o título de coronéis.
b)        militares das mais diversas patentes.
c)         escravos que  eram obrigados a combater as rebeliões em nome dos coronéis.
d)         portugueses que defendiam o fim da monarquia no país.


QUESTÃO 08 (Descritor: Identificar as revoltas do Período Regencial)
Assunto: História do Brasil Império: Período Regencial
“Já nos primeiros meses da Regência aconteceram as primeiras revoltas.(...)”
Podemos apontar com revoltas do Período Regencial, EXCETO:
a)         Cabanagem (Grão-Pará)
b)         Garrafadas (Rio de Janeiro)
c)         Farroupilha (Rio Grande do Sul)
d)         Sabinada (Bahia)


Leia a “quadrinha” recitada pelo povo nordestino e responda as questões 9 e 10

“POR SUBIR PEDRINHO AO TRONO
NÃO FIQUE O POVO CONTENTE
NÃO PODE SER COISA BOA
SERVINDO A MESMA GENTE.”


QUESTÃO 09 (Descritor: associar a quadrinha ao golpe da maioridade, em 1840)

Assunto: História do Brasil Império: 2º Reinado 
A “quadrinha” se refere ao seguinte fato histórico

a)         Fim da Monarquia.
b)         Ato Adicional
c)         Golpe da Maioridade.
d)         Regresso Conservador.
   

QUESTÃO 10 (Descritor: analisar a charge sobre o golpe da maioridade)

Assunto: História do Brasil Império: 2º Reinado

Na “quadrinha” os nordestinos  ironizam o fato de D. Pedro de Alcântara subir ao trono porque

a)         apesar da instalação de um governo mais democrático, D. Pedro II não tinha experiência política.
b)        apesar de D. Pedro II assumir o trono, os liberais e conservadores iriam continuar mandando.
c)         apesar de coroar D. Pedro II como Imperador do Brasil, os liberais defendiam o República.
d)         apesar de  subir ao trono com o apoio da aristocracia rural, D. Pedro II  continuava autoritário.

QUESTÃO 11 (Descritor: explicar o fato de setores da Igreja passarem a criticar a Monarquia)

Assunto: História do Brasil Império: 2º Reinado

“A Constituição de 1824 estabelecia que a Igreja Católica era oficial e que os bispos e padres deveriam obedecer ao Imperador. Em geral, a lei era seguida. A maioria do clero apoiava  o Imperador. Nos sermões, os padres aconselhavam a respeitar o governo.”

No ano de 1874, essa amistosa relação foi rompida e setores da Igreja passaram a criticar o governo de D. Pedro II. Assinale a alternativa  que justifica o fato de setores da Igreja retirarem o apoio à Monarquia.

a)         O Imperador não acatou as ordens do Papa Pio IX, de condenar a maçonaria no Brasil.
b)         A Igreja não concordou com o poder moderador , que garantia a centralização política.
c)         Os maçons retiraram o apoio ao Imperador, diante na não aceitação do casamento civil.
d)         O Imperador condenou a liberdade religiosa, defendida pela Igreja Católica.

QUESTÃO 12 (Descritor: identificar os empreendimentos do Visconde de Mauá)

Assunto: História do Brasil Império: economia durante o 2º Reinado

Na metade do século XIX, surgiu um novo personagem na sociedade brasileira: o empresário capitalista.
O mais importante de todos os empresários da época foi Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá.


Leia as afirmativas a respeito dos empreendimentos de Visconde de Mauá.

I.                     Instalou a primeira estrada de ferro no Brasil, ligando o porto Estrela à Serra de Petrópolis.
II.                   Criou um estabelecimento industrial em Ponta de Areia (RJ), gerando muitos empregos.
III.                  Instalou a primeira linha telegráfica do Brasil.
IV.      Criou a Companhia de Gás para a Iluminação das ruas do Rio de Janeiro, como todos os seus investimentos, independente do capital estrangeiro.

Está(ão) INCORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s)

a)         I e II.
b)         I.
c)         III e IV.
d)        IV.

QUESTÃO 13 (Descritor: analisar a Lei de Terras de 1850)   

Assunto: História do Brasil Império: Lei de Terras de 1850

No ano de 1850, o Parlamento do Brasil votou a célebre Lei de Terras, Ficava  estabelecido que o governo não poderia mais doar terras, ou seja, a aquisição da terra só poderia acontecer através da compra. Desta forma, foram excluídos do acesso à terra: os brancos e mulatos pobres, os negros e os imigrantes.

O principal objetivo do governo brasileiro com a Lei de Terras foi

a)         garantir mão-de-obra disponível para os grandes proprietários de terras.
b)         valorizar as terras brasileiras e portanto atrair investimentos estrangeiros.
c)         impedir a chegada de imigrantes ao país através do sistema de parceria.
d)         diversificar as atividades agrícolas para aumentar as exportações.


QUESTÃO 14  (Descritor: explicar as mudanças ocorridas no RJ, no início do século XIX)

Assunto: História do Brasil: presença de D. João no Brasil

“(...) Melhoramentos de todo gênero foram realizados na capital. Ela muito perdeu de sua originalidade, tornando-se hoje mais parecida com as cidades européias.”

                                                             Fonte Relato do príncipe alemão Maximiano em 1815.

O que teria provocado as mudanças na capital do Brasil observadas pelo príncipe alemão em 1815?

a)         O avanço da produção de café para o Rio de Janeiro.
b)         A abolição da escravidão e a chegada dos imigrantes.
c)         A presença da Corte portuguesa no Rio de Janeiro.
d)         O grande desenvolvimento industrial na capital.

Leia o trecho abaixo e responda as questões 15 e 16.

“O pintor francês  Nícolas Antoine Taunay, que chegou ao Brasil em março de 1816, pintou por mais de 60 anos e é dono de uma obra imensa. Durante sua permanência no Rio de Janeiro, até 1821, realizou vários quadros( entre temas bíblicos, mitológicos, históricos, retratos infantis), além de 35 paisagens brasileiras, entre as quais a Cascatinha da Tijuca, hoje em exposição no Museu do Primeiro Reinado , no Rio de Janeiro.”
                                                                         Fonte: Revista Nossa História, Fevereiro de 2004, p. 30.
  


QUESTÃO 15 (Descritor: apontar a principal realização da Missão Francesa no Brasil)

Assunto: História do Brasil: presença de D. João no Brasil

Em 1816, além de Nícolas Antoine Taunay, outros artistas chegaram ao país; era a chamada “Missão Francesa” que teve como principal realização

a)         a criação de um estabelecimento de ensino artístico no país, mais tarde chamado de Imperial Academia de Belas Artes.
b)         a organização da Biblioteca Real, composta de livros dos mais diversos países de todo o mundo.
c)         a introdução do ensino artístico em todo o país, inclusive nas escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro.
d)         a organização de uma grande exposição, em Paris,  das obras de conceituados artistas brasileiros .


QUESTÃO 16 (Descritor: explicar a vinda da Missão Francesa para o Brasil)

Assunto: História do Brasil: presença de D. João no Brasil

A vinda da “Missão francesa para o Brasil foi estimulada

a)         pelo governo francês, interessado em estreitar relações com esse país.
b)        pelo governo D. João, interessado em melhorar o ensino de artes no país.
c)         pelos artistas brasileiros, interessados em ampliar o seus conhecimentos.
d)         pelo artista francês “Debret” que já estava no país desde 1808.     


QUESTÃO 17  (Descritor: caracterizar as razões da Confederação do Equador)
Assunto: Primeiro Reinado

As constituições, as leis e todas as instituições humanas são feitas para os povos e não os povos para elas. Eis, pois, brasileiros, tratemos de constituir-nos de um modo análogo às luzes do século em que vivemos (...), desprezemos as instituições oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa.”

(MANIFESTO DOS REVOLUCIONÁRIOS DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR, 1824)

A partir da leitura do texto é possível afirmar que a confederação do Equador foi uma manifestação:

a)       de desagrado da população brasileira descontente com a nova constituição promulgada por Dom Pedro I.
b)       de apoio político às novas mudanças ocorridas no Brasil a partir do governo de Dom Pedro I.
c)       de repúdio à nova carta constitucional, outorgada por Dom Pedro I em 1924, contrária as idéias iluministas.
d)       de revolta contra teor iluminista da nova constituição que contrariava os interesses das classes dominantes.
e)       revolucionária que instaurou uma nova república no Brasil, tendo como motivação o desprezo pelas instituições oligárquicas retratado na nova constituição de 1824.

QUESTÃO 18  (Descritor: caracterizar a importância da Igreja católica do Império brasileiro)
Assunto: Primeiro Reinado

“A religião católica apostólica romana continuará a ser a religião do Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico ou particular, em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de templo”.
(Artigo 52 da Constituição do Império do Brasil de 1924)

O artigo constitucional revela um importante aspecto político do Brasil Imperial. A alternativa que melhor demonstra isso é:
a)       O padroado revela os fortes laços entre Igreja católica o Estado que acabam se confundindo.
b)       A religião católica perdia prestígio na medida em que outras religiões começavam a ter força durante o Império.
c)       O protestantismo passou a exercer forte influência na vida cotidiana dos brasileiros, bem como no próprio governo.
d)       A Igreja católica passou a ter o mesmo espaço que as Igrejas protestantes e as religiões afro-brasileiras tiveram amparo legal para funciuonar.

QUESTÃO 19  (Descritor: identificar a Questão Christie como um importante conflito externo no Segundo Reinado)

Assunto: Segundo Reinado

 “O decreto assinado ontem pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, que nacionaliza todas as operações de hidrocarbonetos (gás natural e petróleo) do país, pode afetar o fornecimento de gás para o Brasil. Além disso, o preço do produto deve subir, por conta do aumento de impostos determinado pelo governo boliviano – as empresa, que recolhiam 50% do valor da produção para o Estado, passarão a recolher 82%.”

(O Estado de São Paulo, 05/05/2006)

O decreto do presidente Ivo Morales fez surgir uma crise diplomática entre a Bolívia e o Brasil. No século XIX tivemos, durante o Império, uma crise semelhante que, embora tenha tido motivações diferentes, levou o Brasil a atitudes extremas. A alternativa que identifica essa crise é:

a)       A guerra dos Farrapos que levou o Brasil ao rompimento das relações diplomáticas com a Argentina.
b)       A questão Christie que levou ao rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra.
c)       A questão Militar, responsável pela Guerra do Paraguai.
d)       A revolução Praieira que fez o Brasil declarar guerra a Cisplatina.

QUESTÃO 20  (Descritor:  identificar no texto as razões da revolução farropilha)
Assunto: Regência
“O governo federal esmagou nossa principal indústria. (...) A carne, o couro, o sebo, a graxa, além de pagarem nas alfândegas  do país o duplo dízimo (...), exigiam iguais quinze por cento em qualquer dos portos do império (...)”
(Bento Gonçalves, Manifesto Farroupilha, 1835)

A Revolução Farroupilha foi um movimento revoltoso de grande impacto no Brasil. Com base no texto sua maior motivação foi::

a)       o descontentamento da elite do Paraná contra a alta cobrança de impostos.
b)       a questão alfandegária que fazia a carne do Rio Grande do Sul ficar mais cara que a estrangeira.
c)       a da  igualdade na cobrança de impostos para produtos importados pelos estados da região Nordeste.
d)       o fato de  o governo federal não ter uma política fiscal que respeitasse os acordos estabelecidos pela Organização Mundial de Comércio.

QUESTÃO 21  (Descritor: caracterizar a região do Oeste Paulista como a mais importante região produtora de café a partir da segunda metade do século XIX)
Assunto: Economia Imperial

“Na historiografia referente ao binômio abolicionismo-imigrantismo, a noção que assume o Oeste Paulista é de importância capital. A designação de Oeste, quando se trata dessa etapa histórica da cafeicultura, tem como referência notória o Vale do Paraíba.”

(Beiguelman, Paula, A crise do Escravismo e a grande imigração, São Paulo: Editora Brasiliense, 1999).

A região do Oeste Paulista está relacionada:
a)       ao crescimento do desejo por parte da elite brasileira de se acabar com a escravidão e aumentar o número de imigrantes.
b)       a produção industrial crescente no Brasil durante o Segundo Império.
c)       ao crescimento da produção cafeeira nessa região a partir de 1850 com a decadência da produção de café na região do Vale do Paraíba.
d)       importância tanto econômica quanto militar, já que foi dessa região que saiu a maior parte dos soldados que foram para a Guerra do Paraguai.
e)       a abolição da escravidão, pois fopi ali que começou o movimento abolicionista brasileiro.

QUESTÃO 22  (Descritor: identificar aspectos variados da história do Império brasileiro)
Assunto: Segundo Reinado
Leia  as afirmações referentes ao império brasileiro.
I.                     As leis do Ventre-Livre (1871) e dos Sexagenários (1885) são consideradas, por um lado, concessões dos escravocratas aos abolicionistas; por outro, são tidas como fatores que enfraqueceram a luta abolicionista e adiaram a abolição por mais de dez anos.
II.                   A lavoura cafeeira transformou a Região Sudeste na mais importante, economicamente, do país.
III.                  Apesar da dependência do mercado externo, a economia cafeeira acabou favorecendo, mesmo que indiretamente, o crescimento industrial do Brasil.
IV.                A Lei Áurea libertou o negro da escravidão e dos problemas econômicos e sociais, impondo mecanismos de integração profissional a esses trabalhadores.
V.                  O exército desempenhou um importante papel na captura de escravos fugitivos, sendo até a abolição, importante aliado dos proprietários.

Estão corretas as seguintes alternativas:

a)       I, II, III e V.
b)       Somente a I, II e III.
c)       Somente a II e III.
d)       Somente a II, III e IV

QUESTÃO 23 (Descritor: analisar a charge e reconhecer o preconceito contra os soldados negros brasileiros)
Assunto: Guerra do Paraguai

Marque a alternativa que pode ser considerada uma  interpretação válida para as charges paraguaias acima:
a)       Os brasileiros tinham um exército bastante disciplinado, o que levou os paraguaios a chamá-los de animais domesticados.
b)       A leitura dos jornais paraguaios é perfeitamente, condizente com os ideais da Inglaterra, que submetia seus interesses a nação Paraguaia.
c)       É o crescimento da população brasileira ao longo do século XIX o que o grande número de soldados na guerra.
d)       Os jornais paraguaios agiram de forma preconceituosa, pois a crítica feita ao exército brasileiro se deve ao fato de grande número dos soldados que lutaram na guerra do Paraguai serem negros.

QUESTÃO 24  (Descritor: relacionar charges diversas às revoltas regenciais)
Assunto: Regência
As imagens aima podem ser relacionadas a importantes episódios da história brasileira do século XIX. Marque a alternativa que melhor exprime,  respectivamente as imagens.

a)       O movimento abolicionista e a luta das camadas médias contra a exploração do trabalho.
b)       As revoltas regenciais da balaiada no Maranhão e a sabinada na Bahia.
c)       A revolta dos Malês na Bahia e ao movimento farroupilha no Rio Grande do Sul.
d)       A revolução praieira em Pernambuco a sabinada na Bahia.

QUESTÃO 25  (Descritor: caracterizar o golpe da maioridade como uma atitude de consenso dos grupos políticos do Brasil.)
Assunto: Regência
“A partir de 1838, os dois partidos da classe dominante, conservadores ou regressistas, liberais ou progressistas, estavam de acordo que somente a monarquia plena podia levar o país a superar definitivamente a crise política e as manifestações “regionalistas” das classes oprimidas. As duas tendências partidárias representavam apenas facções políticas das classes dominantes, sem profunda diferença ideológica.”
(WERNET, Augusto, O período regencial. São Paulo: Global, 1982, p. 7)

Uma atitude tomada pelos dois partidos que amenizou a crise política do período regencial foi:

a)       Aumento da carga tributária sobre os produtos importados, tampando o rombo financeiro do Império.
b)       Convocação de uma assembléia nacional constituinte para formulação da nova carta constitucional brasileira.
c)       Articulação para a posse de Dom Pedro II através do chamado golpe da maioridade.
d)       A transformação do partido regressista em partido conservador e do Partido progressista em Partido Liberal.

QUESTÃO 26 (Descritor: explicar a política de privilégios aos ingleses do período Joanino)
Assunto: Chegada da Família portuguesa no Brasil
Os cronistas do início do século XIX costumam retratar o Rio de Janeiro como uma cidade de comércio forte e com muitos produtos ingleses. A alternativa que melhor justifica essa situação é:
a)       O comércio brasileiro dominado pelos portugueses teve impulso a partir da transformação do Brasil de colônia para Reino Unido.
b)       Os acordos entre o Brasil e Portugal estabeleceram as regras para a manutenção do exclusivo comercial.
c)       Os produtos ingleses entravam em grande quantidade no Brasil devido aos tratados estabelecidos entre a Coroa portuguesa  e a Inglaterra em 1810.
d)       A partir de 1808 com a abertura dos portos as nações amigas foram criadas as condições para o Brasil se transformar no maior exportador das Américas..
e)       Os tratados comerciais do Brasil com a Inglaterra estabeleciam igualdade alfandegária entre todas as nações.

QUESTÃO 27  (Descritor: caracterizar a figura do Barão de Mauá)
Assunto: Barão de Mauá
“Num mundo onde os grandes empresários privados costumavam ter uma única empresa. Mauá apostou na diversificação. No país onde agricultura parecia destino manifesto, ele montava uma indústria atrás da outra. Enquanto os brasileiros lamentavam a falta de escravos, Mauá implementava administrações participativas e distribuição de lucros para empregados.”

(CALDEIRA, Jorge, Mauá – Empresário do Império,  Companhia da Letras, 2003)

Sobre o empresário Barão de Mauá podemos afirmar:
a)       Foi um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento da agroindústria brasileira.
b)       Dedicou-se ao setor têxtil, enriquecendo graças a privilégios oferecidos pelo governo.
c)       Foi um exemplo de empresário liberal no Brasil, possuindo diversas empresas.
d)       Atuou como representante dos interesses da burguesia internacional.













QUESTÃO 28 (Descritor: analisar  na charge sobre a ação política dos proprietários rurais no Brasil Imperial)
Assunto: Questão agrária no Império
SCHMIDT, Mario, Nova História Crítica do Brasil, São Paulo, Editora Atual, 2000, p. 178.

A alternativa que melhor explica a charge é:
a)       A charge retrata a forma como a aristocracia conduziu a fundiária no nosso país, concentrando as terras nas mãos de poucos.
b)       A organização camponesa era eficiente durante o Império o que impedia a exploração do trabalho no campo.
c)       A população camponesa passou a ter acesso a terra com a Lei de Terras de 1850, mas isso gerou conflito com a aristocracia cafeeira.
d)       A aristocracia cafeeira, conforme mostra a charge ficou muito irritada com as leis de proteção ao trabalhador rural o que justifica a charge. 

QUESTÃO 29 (Descritor: caracterizar a questão da centralização/descentralização na política regencial)
Assunto: Regência
Sobre a questão da centralização/descentralização do poder no Brasil Imperial podemos afirmar:
a)       Centralização do poder e federalismo foram propostas de consenso entre os políticos do Império brasileiro.
b)       A questão da centralização e da descentralização foi motivo de longos debates entre o partido regressista e o progressista durante a regência.
c)       A proposta de centralização implicava na implantação de uma política externa austera que levou o Brasil para a guerra do Paraguai.
d)       A descentralização política, fundamentada nas idéias federalistas, não teve apoio político no Brasil no século XIX.

QUESTÃO 30 (Descritor: analisar  as teorias sobre a guerra do Paraguai)
Assunto: Guerra do Paraguai

“Explicar a guerra do Paraguai como tendo sido resultado da ação do imperialismo inglês carece de base documental. É, antes, resultado, de bandeiras das lutas políticas das décadas de 60 e 70 – como o antiamericanismo e o terceiro-mundismo-, projetadas na análise do passado, em busca de fundamento histórico.”
(DORATIOTO, A guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1991, p.78)

O texto faz referência a uma discussão historiográfica sobre a guerra do Paraguai. Marque a  alternativa que se encaixa no contexto citado acima.

a)       A teoria de que a guerra do Paraguai foi um conflito entre os interesses ingleses, capitaneados pelo Paraguai contra o Brasil e seus aliados, é a que tem maior base documental.
b)       A tese de que a Inglaterra foi a responsável pela guerra, controlando a ação do Brasil e seus aliados é contestada por alguns historiadores por não levar em consideração as lutas internas na América do Sul.
c)       A afirmação de que o mercado sul-americano estava ameaçado pelo crescimento industrial paraguaio e o que teria deixado o Brasil e seus aliados descontentes por ser mais vantajoso, economicamente, comercializar com a Inglaterra, é bem fundamentada historicamente.
d)       A teoria de que o Brasil tinha interesses expansionistas e contava com o apoio da Inglaterra vai contra a idéia de união dos povos sul-americanos.

QUESTÃO 31 (Descritor: identificar afirmações verdadeiras sobre a sociedade imperial brasileira)
Assunto: Império Brasileiro
Analise as afirmações:

I.                     As disputas políticas durante o Império geraram   a conflitos em São Paulo e Minas Gerais,  no início do segundo reinado.
II.                   O Imperador Dom Pedro II encontrou uma forma diferenciada de manter o poder em suas mãos ao instituir, pela primeira vez, o poder moderador.
III.                  A questão  da escravidão não foi motivo de discussão no Brasil durante toda a década de 50 do século XIX.
IV.                As idéias liberais não tiveram nenhuma importância no Brasil Império.

A (s) afirmação(es)  correta (s) é(são):
a)       Somente a II.
b)       Somente a II e III.
c)       Somente a III e IV
d)       Somente a I.

QUESTÃO 32 (Descritor: caracterizar a Revolução Praieira e inserí-la no contexto internacional)
Assunto: Segundo Reinado
“Protestamos só largar as armas quando virmos instalada uma Assembléia Constituinte (...) que deverá estabelecer o voto livre e universal (...), liberdade total de imprensa (...), o trabalho como garantia de vida do cidadão brasileiro (...), reserva de comércio aos cidadãos brasileiros (...), extinção do poder moderador (...).”

(Manifesto do Mundo dos rebeldes praieiros de 1848)
A revolução praieira difere das demais revoluções do período Imperial por que:
a)       ao contrário das outras revoluções, teve influência do pensamento iluminista e lutou pela independência de Pernambuco.
b)       representou uma mudança radical nas estruturas da sociedade brasileira com mudança do papel das elites com a chegada de forças populares ao poder.
c)       estava inserida dentro do contexto da primavera dos povos e representava uma revolução com ideais liberais.
d)       representou a primeira experiência, no Brasil, de implantação do sistema socialista.

QUESTÃO 33 (Descritor: identificar algumas inovações tecnológicas do período imperial)
Assunto: Segundo Reinado
O século XIX trouxe uma série de mudanças na vida cotidiana. A modernidade passou a ser concebida a partir da conjunção das inovações tecnológicas com as novas teorias de urbanização e higienização, dando ao período a denominação de Belle  Èpoque .

No Brasil durante o Império tivemos alguns reflexos da modernidade. Podemos afirmar que nesse período foram introduzidas no Brasil as seguintes inovações tecnológicas:

a)  ferrovia, fotografia, telegrafo  e telefone.
b)  automóvel, ferrovia, máquina a vapor e telefone.
c)  ferrovia, telefone, telégrafo e automóvel.
d)  avião, luz elétrica, telefone e automóvel.
e)  luz elétrica, telefone, fotografia e rádio.

QUESTÃO 34 (Descritor: identificar na charge uma razão da crise do império)
Assunto: Crise do Império
NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 2003..


O Império passou, na segunda metade do século XIX, por uma intensa crise política.  A charge retrata esse momento por que:

a)   mostra a indisposição do imperador Dom Pedro II com os militares durante a guerra do Paraguai.
b)   faz menção ao clima de confronto criado pelo império com os militares, os clérigos e a elite agrária.
c)   defende a idéia de um imperador reprimido pela ação dos militares devido à abolição da escravidão.
d)   vê a igreja como o principal responsável pela indisposição dos militares com o Império.

QUESTÃO 35 (Descritor: explicar o crescimento da economia brasileira, no século XIX)
Assunto: Economia imperial
A economia brasileira cresceu durante a primeira metade do século XIX.  A alternativa que melhor expressa essa idéia é:

a)       O Brasil passou a se industrializar  e a liderar o mercado de manufaturados da América do Sul.
b)       Os Estados Unidos e a Inglaterra tornaram-se grandes compradores dos produtos brasileiros.
c)       A agroindústria se tornou a grande força da economia brasileira e tornou o Brasil líder desse setor no mercado internacional.
d)       A tarifa Alves Branco, apesar de não interferir na questão aduaneira, ajudou o Brasil a se industrializar.
e)       A maior parte da economia brasileira estava vinculada ao café, outros produtos como o açúcar já não faziam mais parte da pauta de exportações nacionais.

QUESTÃO 36  (Descritor: identificar uma mudança ocorrida no Brasil com a chegada da família real)
Assunto: Vinda da Família real portuguesa para o Brasil

A chegada da família real portuguesa ao Brasil trouxe muitas mudanças para nosso país, a principal delas foi dar início ao processo que nos levaria a independência. É possível afirmar que outra mudança ocorrida no Brasil foi:

a)   o país se integrou nos quadros da política  internacional, relacionando-se  principalmente a França.
b)   o Brasil começou um intenso processo de industrialização.
c)   novas instituições surgiram como um banco nacional estatal.
d)   aumentou o afluxo de metais preciosos para a Europa.


QUESTÃO 37 (Descritor: destacar o papel dos indivíduos como criadores de realidades e agentes das transformações a partir das relações sociais que constroem entre si.)


 Assunto: Vinda da família real portuguesa para o Brasil


A vinda da família real portuguesa foi bastante significativa para o Brasil, pois possibilitou

a) o fim do pacto colonial a partir da liberdade de comércio estabelecida em 1808.
b) uma maior liberdade para os negros africanos de exercer seus rituais religiosos.
c) uma alteração na cultura brasileira, que se tornou livre das influências britânicas.
d) a perpetuação dos valores culturais portugueses que passaram a ser os únicos do Brasil.

QUESTÃO 38 (Descritor: confrontar visões e opiniões diferentes acerca de um mesmo fato histórico.) 

 

Assunto: Vinda da família real portuguesa para o Brasil

“Embora não tenha sido o mais brilhante dos reis portugueses, nem por isso ele foi a "topeira" que costumam apresentá-lo. A historiografia brasileira mais recente tenta reabilitar D. João VI, o que resulta em grande esclarecimento e riqueza cultural de nosso passado. Sua "fuga" das tropas napoleônicas e a vinda definitiva de Portugal para o Brasil já é encarada por todos como uma estratégia político-militar das mais perfeitas, e seu reinado no Brasil (1808-1821) já começa a merecer por parte dos historiadores sérios grandes reflexões e positivações. Em verdade, pode-se dizer que a Independência do Brasil dá-se com D. João VI, uma vez que nossa elevação a Reino Unido de Portugal em 1815, já nos confere uma quase igualdade de condições com a antiga metrópole.” 
(http://www.imperialereal.com/faqs.htm#22)
Podemos afirmar que o texto acima

a) procura dar uma nova versão à família real portuguesa por considerá-la a grande responsável pelo desenvolvimento industrial do Brasil no século XIX.
b) representa um discurso conservador que procura simplificar a imagem heróica de Dom João, atribuindo a ele um papel secundário no processo das guerras napoleônicas.
c) tenta contrariar a visão construída pela historiografia tradicional e reforçada pelo cinema e televisão.
d) é expressão de forças conservadoras que não conseguem visualizar a imagem de um príncipe regente que manteve a Inglaterra sobre seu controle no início do século XIX.


 

QUESTÃO 39 (Descritor: reconhecer que as transformações históricas acontecem em diferentes ritmos e durações de tempo.)


Assunto: Questão fundiária

A má distribuição de terra no Brasil tem razões históricas, e a luta pela reforma agrária envolve aspectos econômicos, políticos e sociais. A questão fundiária atinge os interesses de um quarto da população brasileira que tira seu sustento do campo. Montar uma nova estrutura fundiária que seja socialmente justa e economicamente viável é dos maiores desafios do Brasil.

Sobre o processo histórico da questão fundiária no Brasil, podemos afirmar:

a) É um problema que tem origem no sistema de capitanias hereditárias, e que  ganhou força com a decretação da lei de terras, no Segundo Reinado.
b) Começou no Segundo Reinado com a concessão de sesmarias à elite econômica do país.
c) É um problema histórico recente e circunstancial, tendo começado no governo militar.
d) Foi contornada com a Lei de Terras de 1850, que deu livre acesso dos imigrantes à terra.
  

QUESTÃO 40 (Descritor: reconhecer que a história se constrói nos embates de  agentes sociais,  individuais e coletivos, em diferentes tempos e espaços históricos.)


Assunto: Primeiro Reinado

A organização do Estado Nacional brasileiro, durante o Império, reuniu uma tendência marcada pelo iluminismo e ao mesmo tempo um retrocesso, típico das monarquias absolutistas.

A alternativa que explica a afirmação acima é

a) a existência de três poderes previstos na Constituição de 1824, convivendo com a ação autoritária do Imperador através do Poder Moderador.
b) a definição, pela Constituição de 1824, de um regime político representativo numa sociedade estruturada sobre o trabalho escravo.
c) a adoção de uma monarquia centralizada que se combinava com um regime parlamentarista que reduzia o poder do imperador.
d) a afirmação de um Estado leigo ao lado da persistência do Padroado e Beneplácito que conferiam poder político à Igreja Católica.

QUESTÃO 41 (Descritor: selecionar as principais idéias veiculadas em diferentes fontes históricas.)


Assunto: Guerra do Paraguai

Observe o gráfico:


O gráfico acima está relacionado aos gastos militares no Brasil durante o período do Império. Sobre ele podemos afirmar:

a) O gasto com o exército se manteve constante durante todo o período devido a preocupação com a segurança nacional.
b) O ano que apresenta o momento de maior volume de investimento está localizado no período em que ocorreu a Guerra do Paraguai.
c) O período de maior investimento foi durante o Período Regencial, quando ocorreram vários movimentos de emancipacionistas.
d) O período de menor investimento foi o início do Segundo Reinado, quando Dom Pedro II não via razão em aumentar os gastos militares.


QUESTÃO 42 (Descritor: selecionar as principais idéias veiculadas em  diferentes fontes históricas.)

 

Assunto: Primeiro Império

Observe o fluxograma referente ao parlamentarismo implantado no Brasil durante o Segundo Reinado.



De acordo com o fluxograma acima,

a) o poder estava fixado nas mãos do imperador, pelo fato de ele ser chefe do executivo e do legislativo ao mesmo tempo.
b) todo poder passava pelo senado, encarregado de conduzir as ações da câmara dos deputados.
c) o parlamentarismo brasileiro seguia o modelo das modernas monarquias constitucionais européias.
d) o imperador nomeava o primeiro ministro e o senado, mantendo um poder muito grande nessa estrutura política.


QUESTÃO 43 (Descritor: utilizar diferentes fontes históricas: verbal, pictórica, estatística, cartográfica, etc.)

Assunto: Economia Imperial

Leia as informações a seguir:


O gráfico mostra a distribuição dos setores econômicos em 1872. A partir dos dados nele contidos, é correto afirmar:

a) A produção industrial era predominante e teve um crescimento expressivo no período de 1851 até 1860.
b) A atividade industrial, apesar de um crescimento considerável, continuou sendo o setor de menor destaque na economia.
c) O ritmo vertiginoso de crescimento  industrial no período imperial foi fruto de uma política de substituição de importações.
d) O crescimento do setor de serviços estava ligado ao interesse dos proprietários rurais em aumentar as importações.


QUESTÃO 44 (Descritor: utilizar diferentes fontes históricas: verbal, pictórica, estatística, cartográfica, etc.)

Assunto: Vinda da família real portuguesa para o Brasil

Observe o mapa a seguir:



O mapa acima mostra a divisão da Europa durante as guerras napoleônicas.
É correto fazer uma relação do mapa com

a) o início do processo de desenvolvimento industrial da França.
b) a guerra franco-prussiana que estabeleceu uma nova divisão dos territórios europeus.
c) a vinda da família real portuguesa para o Brasil.
d) o desenvolvimento de uma política imperialista sobre a África e Ásia.
  
QUESTÃO 45 (Descritor: situar acontecimentos históricos no tempo cronológico e no espaço geográfico em que ocorreram.)

Assunto: Período Regencial

A década de 30 do século XIX foi para o Brasil um período marcado pela transição de um estado para outro que mantinha as mesmas características.

A afirmação faz sentido se

a) compreendermos que o período regencial é a transição do primeiro império para o segundo, onde a ordem instituída era a mesma.
b) entendermos que não existe nenhuma diferença nas ações tomadas pelos monarcas nos dois períodos.
c) compreendermos a lógica da política imperial marcada por uma dura disputa ideológica entre partidos de direita e partidos de posição socialista.
d) entendermos que o próprio período regencial manteve as mesmas características da monarquia, não representando uma ruptura do ponto de vista político.


QUESTÃO 46 (Descritor: reconhecer nas ações e relações humanas: uniformidades e rupturas, diferenças e semelhanças, conflitos, contradições e solidariedades, igualdades e /desigualdades.)

Assunto: Período Regencial

A grande disputa política do Segundo Império se deu entre o Partido Conservador e o Liberal, no entanto, a luta entre esses dois grupos é anterior ao Segundo Império, uma vez que teve início

a) durante o avanço do pensamento pela independência do Brasil com grupos que participaram da Inconfidência Mineira.
b) com os primeiros colonizadores que se dividiram em dois grupos, a saber, os defensores da coroa e os defensores dos povos nativos.
c) na Revolta dos Mascastes, quando evidenciou-se uma rivalidade entre senhores de engenho e comerciantes.
d) com os grupos que disputavam o espaço político durante o Primeiro Reinado e o Período Regencial.

QUESTÃO 47 (Descritor: identificar e selecionar informações centrais e periféricas em diferentes fontes históricas.)


Assunto: Período Regencial

“Em 1835, o regente Diogo Antônio Feijó reuniu-se secretamente com os embaixadores da França e da Grã-Bretanha. Durante a reunião, Feijó pediu ajuda militar de 300 a 400 homens para cada um dos países, no intuito de ajudar o governo central brasileiro a acabar com a rebelião.”
           
(Luís Indriunas, "Folha de S. Paulo", 13/10/1999)

As informações trazidas pelo texto corroboram a idéia de que

a) o Brasil era, no século XIX, totalmente independente militarmente.
b) o Estado brasileiro não tinha condições de manter forças militares para controlar suas rebeliões.
c) existia uma série divergência entre conservadores e liberais no Período Regencial.
d) a escravidão era a preocupação central dos governos regenciais.




QUESTÃO 48 (Descritor: analisar o conjunto das ações/ relações  humanas em diferentes épocas e espaços.)
Assunto: Período Regencial

“Camaradas! Nós, que compomos a 1a Brigada do Exército Liberal, devemos ser os primeiros a proclamar (...) a independência desta Província, a qual fica desligada das demais do Império e forma um Estado livre e independente, com o título de República Riograndense (...)”

(Proclamação do Cel. Antônio de Sousa Neto às suas tropas em 11/09/1836. Apud: FLORES, M. "Revolução dos Farrapos". São Paulo: Ática, 1995. p. 20.)

A Revolução Farroupilha foi a mais importante das rebeliões regenciais. Sobre ela, é correto afirmar que

a) surgiu como um movimento de mineradores que faziam séria oposição ao abuso fiscal do governo regencial.
b) tinha como ideal maior o fim da escravidão e a constituição de uma nação imperial nos moldes do império brasileiro.
c) foi um movimento de pouca importância, sendo facilmente controlado pelas tropas do governo.
d) foi um movimento que chegou a separar temporariamente a província do Rio Grande do Sul do resto do Brasil.







Observe a charge e responda as questões 49 e 50.
Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 2003. P. 130. 




QUESTÃO 49 (Descritor: análise e interpretação da charge)

Assunto: Vinda da corte portuguesa para o Brasil

IDENTIFIQUE a que “acordo” a charge se refere.


QUESTÃO 50 (Descritor: relacionar  o Bloqueio Continental com a vinda Corte portuguesa para o Brasil)

Assunto: História do Brasil Colônia

RELACIONE a vinda da Corte portuguesa para o Brasil ao fato do governo português não ter assinado o dito acordo.


QUESTÃO 51 (Descritor: Citar as realizações de D. João VI no Brasil)

Assunto: Presença de D. João no Brasil

A vinda da Corte portuguesa para o Brasil estimulou o crescimento da cidade do Rio de Janeiro. A população aumentou, surgiram novos prédios, o comércio se tornou mais variado. Afinal, milhares de nobres haviam trazido suas riquezas e suas famílias de Lisboa. O próprio D. João ordenou a execução de grandes obras no Rio de Janeiro.

CITE três dessas obras.


QUESTÃO 52 (Descritor: identificar as exigências da Revolução do Porto)

Assunto: História Contemporânea

APRESENTE as principais exigências do movimento Constitucionalista do Porto, ocorrido em Portugal, em 1820.


QUESTÃO 53 (Descritor: justificar o apoio da elite brasileira à Monarquia)

Assunto: Independência do Brasil

A elite brasileira era formada, na sua maior parte,  pelos grandes proprietários de terras e escravos. Após a Independência era consenso entre a elite, especialmente no centro-sul, a escolha da monarquia como forma de governo.


JUSTIFIQUE essa posição política do centro-sul brasileiro.


QUESTÃO 54 (Descritor: analisar o trecho da Constituição de 1824)

Assunto: História do Brasil Império: 1º Reinado

Leia o Artigo 179 da Constituição do Império do Brasil, 1824.

“(...) Nenhum cidadão pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei. (...) A lei será igual para todos, quer proteja, quer castigue. (...)”

DESCREVA a incoerência apresentada entre o Artigo 179 e a realidade política brasileira, durante o Império.

Observe a charge e responda as questões 55 e 56.  



Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 2003. P. 179. 


QUESTÃO 55 (Descritor: analisar e  interpretar charge referente à Guerra do Paraguai)

Assunto: História do Brasil Império: Guerra do Paraguai

IDENTIFIQUE a ironia apresentada na charge pela Rainha da Inglaterra.


QUESTÃO 56 (Descritor: relacionar a crise da Monarquia brasileira à Guerra do Paraguai)

Assunto: História do Brasil Império

ESTABELEÇA uma relação entre a crise da monarquia brasileira e a Guerra do Paraguai.

Observe o gráfico e responda as questões 57 e 58.



Fonte: Atlas do Brasil 500 anos IstoÉ. São paulo, 1999, p. 78.


QUESTÃO 57 (Descritor: analisar e interpretar gráfico referente à economia brasileira no século XIX)

Assunto: História do Brasil Império: 2º Reinado

IDENTIFIQUE no gráfico a situação da economia  durante o Segundo Reinado.

QUESTÃO 58 (Descritor: explicar a situação econômica do Brasil de acordo com o gráfico)

Assunto: História do Brasil Império: 2º Reinado

EXPLIQUE  o que contribuiu para a situação  da economia identificada no gráfico.

Leia o trecho abaixo e responda as questões 59 e 60.

“As ruas estão, em geral , repletas de mercadorias inglesas, A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos   olhos: algodão estampado, panos longos, louças de cerâmica, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham podem ser obtidas nas lojas do Brasil e a um preço um pouco mais alto do que em nossa terra.”

Fonte: (Diário de Maria Graham, artista e escritora inglesa que morou no Rio de Janeiro, no início do século XIX)

QUESTÃO 59 (Descritor: identificar o fato histórico que provocou as mudanças no RJ no início do século XIX)

Assunto: História do Brasil Império: presença de D. João no Brasil

IDENTIFIQUE o que o fato histórico que teria provocado a mudança apresentado no Rio de janeiro, no início do século XIX.


QUESTÃO 60 (Descritor: relacionar o fato histórico identificado no texto com as mudanças no RJ)

Assunto: História do Brasil Império: presença de D. João no Brasil

RELACIONE o fato histórico identificado no trecho com o aumento de produtos ingleses no Rio de Janeiro.

QUESTÃO 61 (Descritor: caracterizar o Nordeste brasileiro como uma região de grande potencial revolucionário)
Assunto: Revoluções no Nordeste

Dividido a partir de Salvador
O nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria senador
O cassado de roça era suplente
Cantador de viola o presidente
E o vaqueiro era o líder do partido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Em Recife o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
“Asa Branca” era o hino nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
(Nordeste Independente, Bráulio Tavares/Ivanildo Vilanova)

a)       Identifique o tema central da música.
b)       Caracterize dois movimentos do período imperial que lutaram pela independência de regiões do Nordeste brasileiro.


A charge a seguir é referência para responder às questões 62 e 63:



SCHMIDT, Mario, Nova História Crítica do Brasil, São Paulo, Editora Atual, 2000, p. 190.

QUESTÃO 62 (Descritor: identificar e analisar a charge no sentindo de discutir a força desproporcional do Brasil e seus aliados na Guerra do Paraguai)
Assunto: Guerra do Paraguai
Identifique e analise o problema retratado na charge.

QUESTÃO 63  (Descritor: caracterizar as conseqüências da Guerra do Paraguai para o Paraguai)
Assunto: Guerra do Paraguai
Caracterize a situação do Paraguai, ao final do conflito retrato pela charge.
QUESTÃO 64  (Descritor: caracterizar a pressão da França sobre Dom João VI para participar do Bloqueio Continental)
Assunto: Vinda da Família real portuguesa para o Brasil












Diálogo:
- Bloqueio ou invasão?
- Me dá só mais uma semana pra pensar.
NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 2003.
Caracterize a questão abordada pela charge.


Texto para as questões 65 e 66.
“PT e PSDB repetem o quadro do Império, quando se dizia: nada mais parecido com um saquarema (conservador) do que um luzia (liberal) no poder. Trata-se de partidos nascidos do mundo do interesse paulista, com a tendência de liberar a economia dos constrangimentos políticos. Ambos com uma visão negativa da tradição republicana brasileira, assentada na denúncia do Estado patrimonial; ambos aderentes à teoria que considera o populismo como uma prática que mina a autenticidade da vida social.”

(Folha de São Paulo, 12/03/2006)
O artigo do jornal Folha de São Paulo compara o  PT e o PSDB com os antigos partidos imperiais.

 QUESTÃO 65 (Descritor: explicar a comparação dos partidos atuais com os imperiais e identificar as semelhanças entre os partidos atuais)
Assunto: Segundo Reinado
Explique no que se baseia essa comparação e identifique no texto as semelhanças entre os partidos atuais.


QUESTÃO 66  (Descritor: comparar os partidos do império)
Assunto: Segundo Reinado
Por que o artigo afirma que os partidos conservador e liberal eram parecidos?

QUESTÃO 67 (Descritor: entender a forma como as imagens foram sendo interpretadas e apropriadas com o passar dos anos, e como elas foram engendrando novas versões da história.)


Assunto: Período Regencial




O quadrinho acima foi retirado de um livro didático de história da década de 60 do século XX. Explique qual a postura adotada pelo autor do quadrinho em relação à Balaiada.

 

QUESTÃO 68 (Descritor: destacar o  papel dos indivíduos como  criadores de realidades e agentes das transformações a partir das relações sociais que constroem entre si.)


Assunto: Economia Imperial

"Era já então, como é hoje ainda, minha opinião que o Brasil precisava de alguma indústria, dessas que podem medrar sem grandes auxílios. E a indústria que manipu­la o ferro, sendo a mãe das outras, me parece o alicerce de tal aspiração".
(Irineu Evangelista de Sousa, O Barão de Mauá, 1840)

A partir do fragmento acima, destaque a importância do Barão de Mauá para o Brasil do século XIX.

QUESTÃO 69 (Descritor: selecionar as principais idéias veiculadas em diferentes fontes históricas.)


Assunto: Primeiro Império

“O poder moderador ( ... ) é a chave mestra da opressão da nação brasileira e o gar­rote [sufocamento] mais forte da liberdade dos povos. ( ... ).”
(Frei Caneca, Crítica da Cons­tituição outorgada, Recife, 1824.)

“Haverá em cada província um presidente, nomeado pelo Imperador, que poderá remo­ver, quando entender que assim convém ao bom serviço do Estado.”
(Artigo 165 da Cons­tituição de 1824.)

EXPLIQUE a característica central dos fragmentos de texto no que diz respeito ao poder político no Brasil Imperial.


QUESTÃO 70 (Descritor: perceber que os fatos históricos específicos de um contexto histórico  (micro) adquirem sentido quando se relacionam aos processos históricos de âmbito geral (macro).)

Assunto: Período Joanino

“Melhoramentos de todo gênero foram realizados na capital. Ela muito perdeu sua originalidade, tornando-se hoje mais parecida com as cidades européias.”

(Relato do príncipe alemão Maximiliano em visita ao Rio de Janeiro em 1815.)

a) Explique a que se devem as mudanças na cidade do Rio de Janeiro no início do século XIX.
b) Apresente duas outras mudanças significativas para o Brasil nesse período.



QUESTÃO 71 (Descritor: confrontar visões e opiniões diferentes acerca de um mesmo fato  histórico.)

Assunto: Independência

“Há controvérsias sobre a famosa frase “Independência ou morte” que Dom Pedro teria dito às margens do Ipiranga. De acordo com uma testemunha do acontecimento, o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, o príncipe jamais a proferiu. Em sua versão, o episódio foi muito menos glamouroso do que registrou a história oficial.
Segundo o padre, Dom Pedro voltava de São Paulo para a Corte montado numa mula - e não no garboso corcel do quadro de Pedro Américo -, atormentado por di­senteria e dores, quando recebeu a correspondência vinda de Lisboa.Ao tomar ciência de seu conteúdo, atirou os papéis no chão e os pisoteou. Depois, recompôs a farda e dirigiu-se lenta­mente à estrada onde estacionara sua comitiva.
Parou repentinamente e disse a Belchior: "Nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separa­do de Portugal!” Arrancou então do chapéu, o laço azul e branco que simbolizava o governo português e jogou-o fora, dizendo em seguida: "Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil.”

(Adaptado de: O que D. Pedro disse realmente às margens do Ipiranga. Nossa História, ano I, n. 7, maio 2004.)
A leitura do texto revela um conflito com discurso tradicional sobre a independência do Brasil. Esclareça esse conflito.


Texto para as questões 72 e 73

 “Durante o século XIX, os filhos da elite levavam uma vida fortemente influenciada pela cultura européia. Vestiam-se segundo modelos franceses ou ingleses e boa parte de seus brinquedos vinha do exterior: soldadinhos de chumbo, bone­cas de porcelana, mais tarde trenzinhos, velocípedes, etc. Como no início do período imperial haviam poucas escolas, a educa­ção dessas crianças ficava a cargo de preceptores, em geral,mulheres de origem européia encarregadas de assegurar-lhes uma formação moral, pedagógica e cultural.”

(...)Já as crianças livres e pobres cresciam em meio a privações de todo tipo. Sem acesso à formação escolar, em geral, tor­navam-se adultos analfabetos e desprovidos de direitos. Sorte ainda pior estava reservada aos filhos dos escravos. Ao nas­cer, eles poderiam ficar com a mãe ou ser doados ou vendidos por seus proprietários. Aos 4 ou 5 anos, muitos já assumiam responsabilidades em trabalhos como cuidar do gado, catar grãos estragados, ajudar em tarefas domésticas, etc. Aos 12, já eram considerados adultos.

O que os filhos dos ricos e dos pobres enfrentavam em comum era o alto índice de mortalidade infantil. As péssimas condições sanitárias dos centros urbanos e a falta de conhecimentos médicos (além da desnutrição, no caso das crianças pobres e dos escravos), entre outros fatores, faziam com que as crianças se tornassem as principais vítimas das doenças contagiosas que assolavam o Império e quase sempre levavam à morte.
Dos sete filhos que dom Pedro I teve com dona Leopoldina, três morreram ainda na infância; e dos quatro filhos de Dom Pedro II, dois também faleceram nos primeiros anos de vida.

(Fontes: Ana Maria Mauad. A vida das crianças da elite durante o Império; José Roberto de Góes; Manolo Florentino. Crianças escravas, crianças dos escravos. In: Mary Dei Priore (Org.). História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999.)


QUESTÃO 72 (Descritor: analisar as manifestações e representações culturais de diferentes indivíduos/grupos da   sociedade brasileira, ao longo do período colonial e imperial , como resultado de processos históricos peculiares.)


Assunto: Sociedade Imperial.

A partir da leitura, caracterize as influências culturais na formação educacional das crianças no período imperial.


QUESTÃO 73 (Descritor: analisar as manifestações e representações culturais de diferentes indivíduos/grupos  da   sociedade brasileira, ao longo do período colonial e imperial , como resultado de processos históricos peculiares.)


Assunto: Sociedade Imperial.

Diferencie a vida das crianças pobres das ricas durante o império no Brasil.

QUESTÃO 74 (Descritor: identificar e selecionar informações centrais e periféricas em diferentes fontes históricas.)


Assunto: Período Regencial

Saibam, pois, o governo geral e o Brasil inteiro, que os paraenses não são rebeldes; os paraenses querem ser súditos, mas não querem ser escravos, principalmente dos portugueses; os paraenses querem ser governados por um patrício pa­raense que olhe com amor para suas calamidades e não por um português aventureiro (...);querem ser governados com a lei e não com arbitrariedades; eles preferem morrer no campo da batalha a entregar de novo seus pulsos às algemas e grilhões do despotismo; se o governo da Corte teimar em subjugar-nos pela força, nós teimaremos em dar-lhe provas do valor de um povo livre que esquece a morte quando defende sua liberdade.

(Mary Del Priore; Maria de Fátima das Neves; Francisco Alambert (Orgs.).
Documentos de História do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione, 1997. p. 49-50.)

O texto revela a fala de revoltosos de um movimento ocorrido durante o Período Regencial.
Identifique esse movimento e apresente suas motivações.




QUESTÃO 75 (Descritor: confrontar visões e opiniões diferentes acerca de um mesmo fato histórico.)

Assunto: Golpe da Maioridade.

Cantiga 1

Queremos Pedro II,
Embora não tenha idade,
A nação dispensa a lei,
E viva a maioridade.


Cantiga 2


Quem põe governança
Na mão de criança,
Põe geringonça
No papo da onça.

(Cantigas citadas por: Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 74.)

Identifique a questão histórica levantada pelas cantigas e explique porque as duas cantigas podem ser consideradas divergentes.


QUESTÃO 76 (Descritor: interpretar informações coletadas em diferentes registros e fontes históricas acerca dos processos históricos relativos aos séculos XV ao XXI, sobretudo no Brasil.)

 

Assunto: Guerra do Paraguai

Forças envolvidas na Guerra do Paraguai

Número de habitantes
Soldados
Armas
Paraguai
Entre 800 mil e 1 milhão
40 mil
350 canhões
Brasil
Entre 5 e 8 milhões
38 mil
Maior força naval: 42 navios
Argentina
Cerca de 2 milhões
14 mil
Sem dados

Fonte: POMER, Leon. La Guerra del Paraguay. Gran negocio. Buenos Aires, Calden, 1968.


Com base nos dados acima, faça uma comparação entre as forças oponentes na Guerra do Paraguai.

 


QUESTÃO 77 (Descritor: perceber ironias, humor e analogias presentes nas diferentes fontes históricas.)

Assunto: Vinda da família real portuguesa para o Brasil

"Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!"
            (Frase atribuída a D. Maria I, a Louca, quando a família real portuguesa se retirava de Lisboa para o Brasil, em 1807. "Nossa História". Rio de Janeiro, a. 1, n. 2, dez. 2003.)

Explique o contexto histórico a que a frase está relacionada.

 

QUESTÃO 78 (Descritor: identificar e selecionar informações centrais e periféricas em diferentes fontes históricas.)


Assunto: Período Regencial

“Se, de um lado, a gente da terra de branco (ou seja, os senhores) era considerada adversária dos rebeldes, de outro, a rebelião se baseava no princípio de que todo africano representava um aliado potencial. (...) Mesmo que nem todos os muçulmanos aceitassem participar da revolta, esta foi, sem dúvida, capitaneada pelos malês mais militantes, que conta­ram para o levante com a participação de não-muçulmanos. Se a religião foi a linguagem, a ideologia e a força organiza­cional predominantes, outros elementos também contribuíram para a mobilização das pessoas - entre os quais a solida­riedade étnica e de classe.”

(Adaptado de João José Reis. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos ma lês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 269.)

Identifique o movimento descrito no texto acima e esclareça suas motivações


QUESTÃO 79 (Descritor: identificar e selecionar informações centrais e periféricas em diferentes fontes históricas.)


Assunto: Primeiro Império.
“Reuniu-se a soberana assembléia, e quando nos parecia que havíamos entrado no gozo de nossos inauferíveis direitos, e apenas tinha ela dado princípio à organização de nosso pacto social, vimos que o Imperador, postergando os mais solenes juramentos, e os mesmos princípios que lhe deram nascimento político, autoridade e força, insultou caluniosamente o respeitável corpo que representava a nova soberania, e desembainhando a homicida espada de um só golpe fez em pedaços aquele soberano corpo e dilacerou seus membros!”.


O Manifesto procura justificar a ação revolucionária. Explique essa justificativa.

GABARITO DAS QUESTÕES OBJETIVAS



QUESTÃO 01:
A

QUESTÃO 31:
D
QUESTÃO 02:
B

QUESTÃO 32:
C
QUESTÃO 03:
C

QUESTÃO 33:
A
QUESTÃO 04:
D

QUESTÃO 34:
B
QUESTÃO 05:
D

QUESTÃO 35:
B
QUESTÃO 06:
C

QUESTÃO 36:
C
QUESTÃO 07:
B

QUESTÃO 37
A
QUESTÃO 08:
A

QUESTÃO 38
A
QUESTÃO 09:
A

QUESTÃO 39
D
QUESTÃO 10:
B

QUESTÃO 40
D
QUESTÃO 11:
A

QUESTÃO 41:
B
QUESTÃO 12:
D

QUESTÃO 42:
C
QUESTÃO 13:
A

QUESTÃO 43:
B
QUESTÃO 14:
C

QUESTÃO 44:
C
QUESTÃO 15:
A

QUESTÃO 45:
A
QUESTÃO 16:
B

QUESTÃO 46:
D
QUESTÃO 17:
C

QUESTÃO 47
B
QUESTÃO 18:
A

QUESTÃO 48
D
QUESTÃO 19:
B



QUESTÃO 20:
B



QUESTÃO 21:
C



QUESTÃO 22:
C



QUESTÃO 23:
C



QUESTÃO 24:
B



QUESTÃO 25:
B



QUESTÃO 26:
C



QUESTÃO 27:
C



QUESTÃO 28:
A



QUESTÃO 29:
B



QUESTÃO 30:
B



 

GABARITO DAS QUESTÕES ABERTAS


QUESTAO 49

Bloqueio continental

QUESTAO 50
O fato de Portugal não ter acatado o acatado o Bloqueio Continental levou Napoleão a ordenar a invasão desses país, o que obrigou a Corte Portuguesa  a fugir para o Brasil sob proteção inglesa.

QUESTAO 51
Biblioteca Real, Jardim Botânico, Imprensa Nacional, Escola Real de Ciências, Artes e Ofício.

QUESTAO 52
Sob a liderança burguesa, a Revolução Constitucionalista do Porto exigia a recolonização do Brasil através da anulação das medidas liberais adotadas por D. João a partir de 1808 e a volta de D. João VI para Portugal.


QUESTAO 53
A elite brasileira escolheu a Monarquia, pois defendia uma forte centralização política e administrativa para evitar: a fragmentação territorial, como aconteceu com a América Espanhola e uma rebelião escrava, como aconteceu no Haiti.

QUESTAO 54
Apesar do Artigo 179 defender a idéia de que “A lei era igual para todos”, existia um poder moderador que garantia amplos poderes para o Imperador. Além disso, o voto era censitário, ou seja, só podia votar quem tivesse um alto nível de renda.

QUESTAO 55
A charge quer mostrar que, na guerra contra o Paraguai, Brasil, Argentina e Uruguai contaram com o apoio da Inglaterra, que tinha interesses econômica na região platina.

QUESTAO 56
A convivência dos militares brasileiros com seus vizinhos republicanos, durante a Guerra do Paraguai, levou-os a ter consciência da importância do Exército e da necessidade da implantação da República que lhes facultasse participar do poder político. Além disso, apesar da vitória, a economia do Brasil ficou abalada em função da dívida contraída com a Inglaterra.

QUESTAO 57
Durante o Segundo Reinado, o café representou o principal produto de exportação.

QUESTAO 58
O avanço da área de plantio para o Oeste Paulista onde as técnicas de plantio e colheita eram mais modernas o que contribuiu para o aumento da produção e exportação. Outro fator que contribuiu para esse aumento foi a introdução do trabalho assalariado (proporcional à produção) e a construção de ferrovias para escoar a produção.

QUESTAO 59
Assinatura tratados de 1810 entre Brasil e Inglaterra.

QUESTAO 60
Os Tratados de 1810 garantiam que sobre os produtos importados da Inglaterra incidiria uma taxa alfandegária de 15%. Se o produto fosse importado de outro país 24% e se fosse de Portugal 16%. Ou seja, esse tratado provocou uma invasão de produtos ingleses no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro.

QUESTAO 61
a)      A música fala da independência do Nordeste.
b)      Confederação do Equador foi um movimento de oposição ao governo de D. Pedro I e tinha caráter emancipacionista. Teve início em Pernambuco, estendendo-se à Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. A motivação maior da revolta foi à dissolução da assembléia nacional constituinte e a outorga da nova constituição pelo Imperador.
A Revolução Praieira foi um movimento de caráter separatista e liberal. No documento que denominaram Manifesto do Mundo estavam previstos como principais pontos: emprego para todos, voto universal, comércio a retalho só para os brasileiros (os portugueses só poderiam vender no atacado), fim da escravidão, liberdade de expressão e de imprensa.
Os dois movimentos foram sufocados pelo exército brasileiro.

QUESTAO 62
A charge faz referencia à aliança formada pelo Brasil, Uruguai e Argentina contra o Paraguai, na Guerra do Paraguai. Foi um conflito com forças militares desbalanceadas, já que os três países eram muito superiores militarmente e ainda contavam com o apoio da Inglaterra.

QUESTAO 63
O Paraguai perdeu passou por muitas transformações.. Sua pequena indústria e a estrutura agrária são destruídos. A estruturação populacional é alterada, uma vez que a população Paraguai é reduzida a um quarto.

QUESTAO 64

Trata-se da pressão francesa sobre Portugal a partir de 1806 com o Bloqueio Continental que obrigava todos os países do continente europeu a romper relações comerciais com a Inglaterra. Para Portugal, não obedecer à França significaria a invasão francesa como pode ser vista na charge, onde Napoleão Bonaparte ameaça Dom João VI.
QUESTAO 65
Comparação se baseia no fato dos partidos PT e PSDB, ao chegarem respectivamente no poder, terem políticas semelhantes, apesar de serem adversários.  A semelhança dos partidos atuais está na trajetória política, defendendo os mesmos ideais tais como uma visão negativa da república, a denúncia ao Estado Patrimonial e o populismo.
QUESTAO 66
O Partido Conservador e o Partido Liberal são, tradicionalmente, considerados “farinha do mesmo saco”, apesar de serem partidos opostos, eles representaram a mesma elite agrária escravista e defendiam quase os mesmos interesses junto ao governo

QUESTAO 67
O quadrinho apresenta uma visão bastante conservadora da Balaiada. O movimento é visto como violento e repulsivo. Os traços do desenho são propositalmente grosseiros para poder criar uma imagem ruim da ação dos revoltosos. É uma forma de desprestigiar a ação popular contra os mandos da elite.


QUESTAO 68

 

Ele foi o maior empresário brasileiro no século XIX. Possuía negócios variados  e tinha um posicionamento marcadamente liberal.


QUESTAO 69
Os fragmentos fazem referência ao Poder Moderador, que atribuía amplos poderes para o imperador, como o de controlar outros poderes.

QUESTAO 70
a) A vinda da família real portuguesa para o Brasil e à política joanina no Rio de Janeiro.
b) Abertura dos portos às nações amigas, criação do Banco do Brasil, Jardim Botânico, Teatro Real, Imprensa Régia, Escola Médica 

QUESTAO 71
O texto traz uma visão diferente da consagrada pela historiografia tradicional, que atribuía a Dom Pedro um ritual de independência marcada por forte conteúdo heróico. Essa postura da história tradicional tenta fortalecer a figura do herói, camuflando as intenções e os grupos envolvidos no processo de independência.

QUESTAO 72
O texto mostra a forte influência da cultura européia na educação, que ia desde o uso de brinquedos europeus até a educação com professores particulares, os preceptores que tinham, em geral, origem européia, assegurando-lhes uma formação moral, pedagógica e cultural nos padrões do velho continente.

QUESTAO 73
Diferentemente dos ricos que possuíam brinquedos e eram educados, os pobres sofriam privações de todo tipo e cresciam analfabetos. Os filhos de escravos trabalhavam desde crianças e sofriam com os castigos disciplinares.

QUESTAO 74
Trata-se da Cabanagem. Dela participou uma multidão de pessoas muito pobres, submetidas à exploração dos poderosos da região. Os cabanos queriam sair da situação de miséria em que viviam. Para isso, tinham que lutar contra os responsáveis pela exploração social e pelas injustiças.


QUESTAO 75
As cantigas retratam o Golpe da Maioridade que não foi apenas uma campanha restrita aos círculos políticos convencio­nais. Ela ganhou as ruas e empolgou a população, grande parte da qual via na figura do jovem príncipe a possibilidade de restabelecer a paz e manter a uni­dade nacional; um exemplo disso é a primeira cantiga, claramente a favor da posse de Dom Pedro II. Entretanto nem todos estavam contentes, o que fica claro na  segunda cantiga.


QUESTAO 76
A tabela mostra uma composição de forças com vantagem para a aliança Brasil e Argentina, que juntas possuíam 52 mil soldados. Em termos proporcionais, o número de soldados do Paraguai supera os seus opositores, pois de uma população entre 800 mil e 1 milhão, ele possuía 40 mil, já seus opositores somam entre 7 e 10 milhões de habitantes com 52 mil soldados. Conclui-se que o governo paraguaio mobilizou uma porcentagem maior da população na guerra.

QUESTAO 77
A frase soa engraçada, pois a saída da família real de Portugal era na realidade uma fuga das tropas napoleônicas que estavam invadindo aquele país. Portugal não respeitou o bloqueio continental imposto por Napoleão, o que ocasionou a invasão e a fuga da família real portuguesa para o Brasil, com o apoio da Inglaterra.

 

QUESTAO 78

É a Revolta dos Malês em Salvador. Consistiu uma revolta de caráter racial, de escravos africanos das etnias hauça e nagô, de religião islâmica, organizada em torno de propostas radicais para a libertação dos demais escravos africanos. Os malês propunham o fim do catolicismo - religião que lhes era imposta -, o assassinato e confisco dos bens de todos os brancos e mulatos e a implantação de uma monarquia islâmica, com a escravidão dos não muçulmanos. Foi rápida e duramente reprimida pelos poderes constituídos.

QUESTAO 79
A ação revolucionária foi motivada pela dissolução da assembléia nacional constituinte em 1923. A revolta seria um libelo contra o arbítrio de Dom Pedro I.