Reflexão

A FÉ NÃO CONSISTE NA IGNORÂNCIA, MAS NO CONHECIMENTO.
João Calvino

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Exercícios de Brasil - 2o ano - até o 23

ESTUDO 2 – A formação de Portugal. (livro página 31)

1. Desde o início da idade Média que os muçulmanos haviam entrado na Europa Ocidental. A partir do século XI, com a formação dos reinos de Leão, Castela , Navarra e Aragão a guerra de Reconquista ganhou mais expressão. A constante mobilização para a guerra reforçou o poder do rei como chefe militar, facilitando a centralização política. O feudalismo em Portugal, diferente das demais regiões da Europa, não possuía características de descentralização política.

2. A Dinastia de Borgonha era caracterizada pela luta intensa de Portugal contra os mouros e pela progressiva reconquista de territórios, consolidando finalmente seus limites com a incorporação da região de Algarve. A sociedade portuguesa possuía uma pequena burguesia, que enriqueceu com o comércio. A sociedade era aristocrática, os burgueses faziam parte do povo, por serem de origem plebéia.

3. Porque o poder continuava nas mãos na nobreza. O Estado passou a cobrar as sisas e participava diretamente da economia , principalmente no comercio marítimo, na construção naval e na montagem de redes de feitorias. Ele se beneficiava duplamente: como empresário, recebendo lucros e como governo recebendo impostos alfandegários, criando e explorando diretamente monopólios régios (estancos) ou vendendo o direito de sua exploração a particulares.

4. Durante a Baixa Idade Média, ocorreu em Portugal a denominada Revolução de Avis (1383-1385), que resultou em uma mudança dinástica, cuja principal conseqüência foi o início do processo de expansão ultramarina, que levaria às conquistas no Oriente, além da ocupação e do desenvolvimento econômico da América portuguesa.

5. Portugal passou a intervir diretamente na economia como empresário, recebendo lucros e como governo recebendo impostos alfandegários, criando e explorando diretamente monopólios régios (estancos) ou vendendo o direito de sua exploração a particulares.

6. A pesar de ter sido o pioneiro nas navegações, Portugal não soube investir na produção.
7. O mercantilismo tinha como principal característica a intervenção direta do Estado na economia, isso o tornava antes de tudo empreendedor.



ESTUDO 3 – A expansão ultramarina portuguesa. (livro página 41)

1. O comércio nessa época começou a ser visto tanto pela burguesia quanto pela nobreza como uma excelente fonte de riqueza. Além disso o Estado também era “mercador”.
2. A tomada de Ceuta possuía dois propósitos. A nobreza estava interessada em adquirir terras e a burguesia mercantil em maximizar seus lucros.
3. Estabeleceram a exploração do ouro e do tráfico de escravos. Montaram feitorias em toda costa africana.
4. Buscavam novas terras para explorarem e um caminho alternativo as Índias para adquirirem especiarias, uma vez que o caminho tradicional estava tomado pelos turcos otomanos.
5. Os cristãos-novos eram judeus convertidos ao catolicismo. Eram grandes comerciantes e investidores e representavam grande parte da riqueza de Portugal (através dos impostos que pagavam ao Estado).
6. Eram comerciantes, usurários, ourives, cirurgiões, sapateiros, alfaiates, ferreiros e banqueiros.
7. Porque originalmente não eram católicos e mesmo depois que se convertiam ainda eram vistos com muita reserva pois pensavam que só haviam se convertido para não sofrerem perseguições religiosas, o que acabaram sofrendo do mesmo jeito com a Inquisição.
8. Porque segundo a ordem aristocrática quem nasce pobre morre pobre. A origem da burguesia é plebéia. Os burgueses eram os antigos vilões que habitavam nos feudos, que com seu comercio acabaram equiparando suas riquezas com a nobreza.
9. Devido a retirada dos investimentos a economia portuguesa mergulhou em uma crise econômica.



ESTUDO 4 – O povoamento do Brasil. (livro página 49)

1. era quando o monopólio régio era transferido a particulares mediante pagamento de impostos a Coroa Portuguesa.
2. O sistema de capitanias hereditários fracassou principalmente devido a descentralização política que entrava em choque com a centralização metropolitana.Some-se a isso o fato de serem assimétricas, falta de recursos, ataques de índios hostis, dificuldade de comunicação, má administração etc.
3. O governo-geral foi criado com a finalidade de centralizar a administração. Com isso seriam reforçados os mecanismos de exploração colonial.

ESTUDO 5 – Indígenas e portugueses no Brasil. (livro página 57)

1. Porque para eles era uma forma de constituir uma sociedade de guerreiros onde através da guerra ocorria a exaltação da honra heróica e a gloria dos guerreiros.
2. Uma forma de adquirir as habilidades do homem que é comido.
3. Tomé de Sousa submeteu os índios amigos a sua autoridade e aniquilou os inimigos.
4. A partir das alianças a certos grupos indígenas as quais garantiam a proteção dos portugueses contra as outras tribos indígenas inimigas e também a proteção da terra, impondo autoridade e conquistando passo a passo o litoral.
5. Porque era a partir da mão-de-obra escrava, quer indígena ou africana, que se gerava a riqueza para a metrópole.
6. Não as mesmas regras indígenas. A regra maior era aprisionar para escravizar.
7. Os índios atualmente estão confinados em reservas e quer vezes ainda são ameaçadas pelo branco. Os índios estão aculturados e hoje não ultrapassam 300 mil indivíduos.

ESTUDO 6 – As bases econômicas da ocupação portuguesa. (livro página 64)

1. Porque logo que os portugueses chegaram ao Brasil, não encontraram metais preciosos. Como a cana era um produto muito bem cotado na Europa, com muita aceitação comercial, acabou se tornando a alternativa mais lucrativa, o “ouro” da colônia.
2. Porque a produção deveria ser em larga escala para atender as necessidades da metrópole e o latifúndio, permite essa relação. Desde a época das capitanias hereditárias os donatários distribuíam as chamadas sesmarias.
3. O engenho poderá ser a denominação do equipamento utilizado na produção do açúcar e o outro sentido era uma espécie de agroindústria açucareira integrada pela casa-grande, senzala, canavial, destilaria, casa de purgar, moenda etc.
4. Nos próprios engenhos havia uma agricultura de subsistência cultivada pelos escravos, geralmente entre os canaviais ou em terras destinadas somente para este cultivo.
5. Os lavradores livres eram senhores de terras e de escravos, pertencente a classe dominante, mas de posição inferior. No entanto, se obtivessem sucesso nos negócios, poderiam se tornar proprietários de um engenho real.
6. Porque o gado era usado em muitos engenhos como forca motriz ou para o transporte da produção açucareira para a exportação.

ESTUDO 7 – A constituição do Escravismo Colonial. (Livro página 71)

1.Os jesuítas eram contrários a escravização indiscriminada do indígena, excetuando em alguns casos como as guerras justas. Os colonos eram favoráveis uma vez que pensavam muito mais na mão-de-obra para suas fazendas. O Estado assumiu um discurso de evangelização e salvação da alma dos nativos.
2. Porque para o jesuíta a fé tinha que vir antes da cobiça e segundo eles os colonos eram meramente cobiçosos e não se preocupavam com a salvação da alma do índio.
3. O trafico negreiro se apresentou como solução para o conflito entre jesuítas e colonos porque para eles o negro não tinha alma e o tráfico constituía-se um negócio muito lucrativo para a Coroa Portuguesa.
4. O escravismo colonial era composto pelo tráfico negreiro e pela escravidão. Caracterizava-se pela estrutura mercantil, onde a produção estava voltada para o mercado externo, o que gerava vultosos lucros à metrópole.
5. O escravismo antigo, utilizado na sociedade grega e romana, era a partir de prisioneiros de guerra, dos povos vencidos e sua produção era muito mais para abastecimento da elite local que por sua vez controlava o Estado.O escravismo colonial era cultivado a partir do tráfico negreiro africano e a produção era voltada pêra o mercado externo. O escravismo africano tinha as mesmas bases do escravismo antigo: eram prisioneiros de guerra, povos vencidos, e a produção era destinada à elite local.
6. Porque foi só com a difusão do escravismo que a agroindústria açucareira se desenvolveu, podendo haver dessa forma a venda da produção e a compra de manufaturas apenas com a metrópole, iniciando realmente a colonização mercantil.
7. A acumulação de capitais da burguesia metropolitana e do Estado, a partir do sistema colonial, era garantido através dos “exclusivos metropolitanos” além dos impostos pagos à Coroa pelos colonos.



ESTUDO 8 – O Brasil e as Rivalidades Internacionais. (livro página 88)

1. Basicamente a rebelião contra a Espanha se deu com a ascensão de Filipe II, rei católico devoto. É suprimida a tolerância religiosa cultivada pelo seu pai Carlos V em relação aos Paises Baixos onde a maioria era de protestantes. Isso gerou revoltas imediatas contra a Espanha e a violenta tentativa de opressão.
2. A luta era mais atuante entre a classe dominante. Quando as províncias do sul perceberam que o povo começava a se envolver de maneira incisiva, decidiu abandonar a luta e se subordinar a Espanha com medo de seus privilégios serem sacrificados,
3. A União Ibérica união Portugal e Espanha sob o governo do rei espanhol Felipe II. Quando o rei impediu o comercio entre Portugal e Holanda, esta por ser uma antiga parceira comercial com Portugal no negocio do açúcar, para não perder os lucros auferidas da açúcar açucareira, decidiu invadir o nordeste, na época, maior produtor de açúcar.


ESTUDO 9 – O Brasil Holandês. (livro página 95)

1. O governo de Nassau foi marcado pela reorganização da produção açucareira, tolerância religiosa, concessão de empréstimos a juros moderados, incrementação dos engenhos, embelezamento de recife, incrementação da vida cultural , a vinda de médicos, artistas, cientistas entre outros, criação da Câmara dos Escabinos.

2. Déficit permanente devido aos gastos militares e administrativos, crescente polarização entre luso-brasileiros e holandeses, os Atos de Navegação da Inglaterra etc.

3. Foi a manifestação do descontentamento dos luso-brasileiros em relação a nova política dotada pelo Supremo Conselho, órgão que substituiu Nassau,. Em 1654, após muitas batalhas e atritos os holandeses foram definitivamente expulsos do Brasil.



ESTUDO 10 – A Restauração e a Nova Política Colonial. (livro página 98)


1. Com o fim da União Ibérica em 1640, Portugal estava com a economia mercantil abalada e o domínio de seus império colonial estava em ruínas. Na época, o Brasil era a sua colônia mais promissora.

2. Porque foi a partir do fim da União Ibérica que foi criado o Conselho Ultramarino, que centralizou o poder nas mãos da metrópole e mais do que nunca intensificou o exclusivo metropolitano tornando agora o Brasil uma colônia plena e de total exploração para o enriquecimento da metrópole.

3. O Conselho Ultramarino se tornou o órgão supremo da administração responsável por todos os negócios das colônias portuguesas. Ele representava, acima de tido, o rei português. Os donatários estavam subordinados totalmente aos governadores. No lugar do juiz que presidia as câmaras foram cocados juizes de fora nomeados pelo rei, subordinadas a estes juizes estavam as câmaras municipais, agora com o poder bem mais reduzido.



ESTUDO 11 – A Mineração. (livro página 111)


1. Afeta na medida que os emboabas se dirigiram a região central do Brasil (Mato Grosso e Goiás) onde descobriram novas jazidas gerando uma interiorização e povoamento de áreas além da linha de Tordesilhas.
2. Seguindo a economia colonial, a mineração era extensiva, usava a mão-de-obra mesmo que as vezes reduzida. A exploração de diamantes realizou-se nessas mesma exploração, soque muito mais intensa, inclusive na época de Pombal a Coroa passou a tributar muito mais a colônia.
3. 3. Houve a facilitação do comercio entre a região das minar e o Rio de janeiro, grande fornecedor de produtos e escoadouro de ouro. O trajeto era feito em bem menos tempo, cerca de 12 a 17 dias. Mais tarde o RJ passou a ser capital do Brasil.
4. Na capitação o quinto era cobrado por cabeça de escravos que o minerador possuísse. O Sistema de Fintas consistia no pagamento de 30 arrobas de ouro. As casas de fundição transformavam o ouro em barra e ali mesmo se retirava o quinto que passou a ser 100 arrobas. A derrama correspondia a cobrança dos quinto em atraso, isto é, a exigência de se completar as 100 arrobas.
5. Não, porque a mineração era fundamentada na mão-de-obra escrava. Isto concentrava a riqueza na mão de poucos, a elite, tal qual na sociedade açucareira. Igualmente havia pobreza e sofrimento de muitos, alem dos escravos serem considerados bestas de carga.
6. Como a exploração das minas era feito em tempo integral para que se obtivesse uma grande quantidade de ouro, a atividade mineradora necessitava de importar gêneros como comida. Com isso, ao redor das minas, foram se estabelecendo comerciantes., artesãos, tropeiro, quitandeiras etc. o que contribuiu com a urbanização dos arraiais.


ESTUDO 12 – A economia colonial no século XVIII. (livro página 118)


1. No inicio da colonização, a produção era praticamente toda voltada para o mercado externo, seguindo o principio do pacto colonial. Com a mineração, por volta do século XVIII foi se desenvolvendo uma economia de subsistência com o incremento de um mercado interno, e a medida que o mercado interno foi se fortalecendo, acabou desgastando a relação metrópole/colônia. Isso promoveu uma ruptura colonial
2. Sim, pois a mineração gerou a necessidade de produzir para a subsistência e com o desenvolvimento da pecuária. Com o declínio da mineração houve o fortalecimento do mercado interno passando a ser mais articulado principalmente depois da diversificação dos produtos agrícolas.
3. A critica encontra sentido quando estudamos que no Brasil se desenvolveu um mercado interno bastante articulado.






ESTUDO 13 – Colonização e formação territorial. (livro página 126)

1. Durante a União Ibérica , a Holanda dominou os centros fornecedores de escravos na África, ate então pertencente a Portugal. A falta de mão-de-obra levou vários bandeirantes a invadirem aldeias jesuítas em busca de índios para serem vendidos como escravos.
2. O bandeirismo, a pecuária, a mineração, a coleta das drogas do sertão contribuíram para que os portugueses fossem além do limite da linha de Tordesilhas.
3. Com o Tratado de Madri, regido pelo princípio do uti possidetis, a região dos Sete Povos das Missões deveriam ser entregue aos portugueses em troca da Colônia do Sacramento. Os jesuítas dos Sete Povos incitaram os índios guaranis a não permitirem tal posse. As Guerras Guaraníticas duraram de 1753 a 1756 terminando coma derrota indígena. No extremo norte, o índio passou a ser mão-de-obra preferida pois conhecia os segredos das matas e identificava com facilidade as drogas do sertão. Houve revoltas como por exemplo a Confederação dos Cariri, reprimida pelo sertanista de contrato Domingos Jorge Velho.

ESTUDO 14 – O Marquês de Pombal e a opressão colonial. (livro página 139)

1 Expulsão dos jesuítas de Portugal e de todos os seus domínios com a intenção de diminuir a influência da Companhia de Jesus, composta em sua maioria por nobres. Se tornaram muito ricos porque possuíam isenção tributária. Para fortalecer o Estado português ainda foi empreendida uma reforma administrativa gerando o fortalecimento do exclusivo metropolitano. Também foram criadas companhias de comercio etc.
2. Durante o século XVIII foi difundido na Europa o pensamento iluminista. Com o surgimento do despotismo esclarecido, uma forma de conciliar absolutismo e liberalismo, muitos reis e rainhas decidiram empreender reformas em seus estados, modernizando-os. Neste contexto, sob ao trono português D. Jose I, déspota esclarecido que nomeia como seu ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, igualmente simpatizante do despotismo esclarecido.

ESTUDO 15 – HISTORIA GERAL

ESTUDO 16 – Rebeliões na Colônia. (livro página 159)

1. Porque a medida que a colonização se desenvolve, naturalmente é gerada uma classe dominante interna que desenvolve uma articulação comercial interna. Quando esse comércio se intensifica juntamente com a produção de uma riqueza interna, os interesses da colônia começam a destoar dos interesses metropolitanos.
2. O antigo sistema colonial estava baseado no mercantilismo e na exploração da monocultura, por exemplo. A escravidão seria, portanto uma peça fundamental, uma vez que, para uma produção em larga escala é necessário muita mão de obra, que na época era acessível e abundante.
3. Os inconfidentes questionavam o pacto colonial, queriam a ruptura completa com a metrópole. O movimento ganha importância por se tratar do primeiro movimento de caráter nacionalista, que buscava proclamar uma Republica, ocorrido no Brasil.
4. A conjuração poder ser considerada uma rebelião revolucionária porque possuía um projeto definido para abolir a escravidão. O movimento contava com pessoas de origem humilde e por isso ganhou um caráter mais social.



ESTUDO 17 – A presença britânica no Brasil (livro página 166)



1. Napoleão foi o grande consolidador e propagador dos idéias liberais da Revolução Francesa. Para tanto empreendeu uma série de guerras na Europa. O objetivo da política napoleônica era subordinar os paises europeus ao seu Império. Paises como a Prússia, a Rússia, a Áustria e a Inglaterra reagiram contra o seu domínio. Para prejudicar a economia inglesa, na Napoleão decretou o Bloqueio Continental, onde estabelecia que os paises que estivesses sob a sua jurisdição não poderiam mais manter contato comercial com a Inglaterra.
2. Apesar de Portugal estar sob o domínio francês, a economia portuguesa era estreitamente vinculada à inglesa. Com o Bloqueio Continental, Portugal viu-se em oposição à França. Diante da ameaça de Napoleão invadir o Reino Português, a Corte real fugiu para o Brasil.
3. A dependência econômica de Portugal em relação a Inglaterra, a demanda de tecidos ingleses eram superiores à de vinhos portugueses, A sociedade inglesa majoritariamente ligada aos interesses burgueses enquanto Portugal ainda se apegada a antiga sociedade estamental, o poderio naval inglês, a Revolução industrial etc.
4. Porque conferiam a Inglaterra tarifas alfandegárias preferenciais até inferiores às pagas por Portugal.
5. Porque foi principalmente a partir deles que a dependência econômica portuguesa aumentou em relação a Inglaterra.



ESTUDO 18 – O encaminhamento da emancipação política (livro página 172)

1. Por que D. João começou a efetivar medidas de caráter liberalizante e progressista como a abertura dos portos, pondo fim ao pacto colonial, o Alvará de 1 de Abril, permitindo manufaturas no Brasil, a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, com isso o Brasil deixou de ser uma colônia etc.
2. A necessidade do Brasil (uma vez que a Família Real portuguesa estava na colônia) ter direito a voto no Congresso de Viena, realizado com o objetivo de restaurar o Absolutismo na Europa após a derrota de Napoleão.



ESTUDO 19 – Revolução e Recolonização: as duas faces do liberalismo. (livro página 182)

1. A persistência dos privilégios dos comerciantes portugueses opondo grandes senhores rurais e toda a massa de homens livres não proprietários contra os portugueses e o quadro ideológico presente naquela sociedade.
2. O quadro ideológico girava em torno do pensamento ilustrado, iluminista e liberal.
3. O novo governo, através da Lei Orgânica defendia a liberdade de consciência, de imprensa, tolerância religiosa etc.
4. Existe uma semelhança, afinal ambas tiveram um caráter liberal. Tanto o programa dos revolucionários no Porto quanto os de Pernambuco continham aspirações liberais do Iluminismo.
5. Sim. O liberalismo para eles era limitado. Em Portugal se defendia a liberdade política, mas pretendiam recolonizar o Brasil Em Pernambuco, não havia um projeto político para a libertação dos escravos.. A liberdade defendida encontrava seu limite na porta da senzala.



ESTUDO 20 – A Separação Definitiva (livro página 189)

1. Havia a aristocracia rural do sudeste (partido brasileiro), a mais poderosa e conservadora, lutava pela separação política defendendo ao mesmo tempo a unidade territorial, a escravidão e os seus privilégios de classe, portanto conclui-se que queriam mudanças de acordo com os seus interesses. Havia também as camadas populares urbanas (liberais radicais), queriam a ruptura política e também a democratização da sociedade brasileira.E por fim a aristocracia rural do norte e nordeste, que defendiam um regime que desse às províncias relativa autonomia financeira, militar e administrativa, se caracterizava pela defesa do federalismo e mesmo do separatismo.
2. Após o conhecimento que as cortes portuguesas queriam recolonizar o Brasil, o partido brasileiro ficou alarmado com a recolonização iminente, mas também com a possibilidade de uma explosão revolucionaria. Essa nova situação favoreceu a polarização: colocou de uma lado o partido português que defendia a recolonização e do outro, o partido brasileiro e os liberais radicais que passaram a agir abertamente a favor da independência.
3. A aristocracia brasileira, funcionários públicos (que temiam perder seus empregos com o fim das repartições públicas) organizaram o Clube da Resistência, liderado por José Joaquim da Rocha, que começou a luta pela permanência do príncipe, que por sua vez se agradou da idéia emancipacionista, passando a ser peça chave nesse processo.
4. Porque eles dispunham dos meios efetivos para a realização dos seus objetivos. Primeiro o desejo de um comércio livre de entraves mercantilistas encontrava apoio em forças internacionais lideradas pela burguesia britânica. Depois, a sólida base econômica e social que garantia os recursos materiais para resistir à ameaça recolonizadora de Lisboa.

ESTUDO 21 – HISTORIA GERAL.


ESTUDO 22 – O Primeiro Reinado (livro página 221)

1. Antes da independência não se percebia as diferenças entre liberais e democratas uma vez que ambos estavam unidos contra Portugal. Conquistada a independência as diferenças começaram a aparecer.
2. Primeiro havia os que defendiam um poder central forte. Segundo, havia aqueles que estavam a favor de um poder descentralizado, federalista e por terceiro, havia aqueles que defendiam a igualdade social, portanto, mais afinados com o ideal democrático.
3. José Bonifácio pertencia à elite econômica e social do Brasil, mas tinha formação ilustrada européia, isto porque viveu em Portugal dos 20 aos 56 anos e viajou bastante pela Europa. Logo defendia o trabalho assalariado e condenava a escravidão, no entanto era traído pela sua origem social, pois desconfiava do povo, revelando um grande aristocrata.
4. O anteprojeto possuía caráter marcadamente antiabsolutista, anticolonialista, xenófoba, especialmente contra portugueses, além de vincular o voto à capacidade de produzir farinha de mandioca.
5. Para o imperador representou um desgaste político uma vez que tanto a aristocracia quanto os radicais perceberam seu absolutismo.
6. Criado para garantir a harmonia entre os outros três poderes, acabou se tornado núcleo do verdadeiro poder. Exercido pelo imperador, o poder Moderador se tornou instrumento de sua vontade pessoal, de seu absolutismo.
7. Após a independência iniciaram conflitos ideológicos muito sérios no Brasil. Houve polarização política em torno do rumo que se daria ao país após a emancipação. Conservadores, progressistas,, democráticos disputavam entre si a liderança.

ESTUDO 23 – Resistência ao Absolutismo (livro página 227)

1. A dissolução da Constituinte gerou muito descontentamento no nordeste. Os presidentes de Província eram escolhidos pelo imperador, de modo que, mesmo depois da independência, não foi alterado o quadro de dependência para as províncias.
2. Apesar de não pretenderem a abolição da escravidão, pode-se dizer que sim, pois defendiam a formação de um Estado desvinculado do Império, cujas bases eram de um governo representativo e republicano, fundado numa organização federativa, garantindo a autonomia das províncias confederadas (Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.)
3. Evaristo da Veiga e Bernardo Pereira de Vasconcelos caracterizou-se basicamente pela defesa de uma monarquia constitucional e tinha como alvo de ataque a autocracia imperial. Valorizavam os temas clássicos do liberalismo.

2 comentários:

  1. Bianca da Cunha Matos14 de maio de 2010 às 22:46

    poxa professor , valeu pela postagem de tudo !!
    parabens pelo blog
    serei sua visitante sempre !!
    até logo !!

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  2. Valeu fessor pela postagem!!! Mt legal
    VALEU MESMO. DE CORAÇÃO!!!
    Abraços!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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