1- (PSC/2002) O processo de criação da Província do Amazonas é
peculiar. Após ser aprovado pela Câmara dos Deputados (1843), o projeto
passou sete anos para ser apreciado pelo Senado. Então, em julho de 1850
entrou em pauta, foi aprovado em agosto e sancionado pelo Imperador no
mês seguinte. O que aconteceu, nesse momento, que justificaria tal
celeridade para aprovação de um projeto que já estava há tanto tempo em
tramitação?
a) As pressões internacionais para a abertura do rio Amazonas à
navegação que recrudesceram nesse momento, fazendo com que o Império se
visse premido a adotar medidas estratégicas para garantir suas
prerrogativas na região.
b) A força da pressão do movimento autonomista no Amazonas que ganhou a
adesão de importantes políticos paraenses como João Batista Tenreiro
Aranha.
c) Uma vigorosa reação do Império brasileiro às manobras internacionais
dos EUA na tentativa de criar um território destinado aos ex-escravos,
libertos a partir da Guerra de Secessão.
d) O avançado estado das negociações do governo brasileiro com a
Argentina, Paraguai, Colômbia e Peru, para construção de uma rede
comercial que se estenderia da região do rio da Prata até o Oceano
Pacífico.
e) Uma manobra – fracassada – dos políticos paraenses no sentido de
abortar definitivamente o projeto de separação do Amazonas do Pará.
2- (PSC/2003) Em abril de 1832, um levante militar no Lugar da Barra
foi apropriado pela elite transformando-se em uma importante
manifestação de caráter essencialmente:
a) Populista
b) Separatista
c) Socialista
d) Autonomista
e) Abolicionista
3- (PSC/2006) Com relação ao movimento da Cabanagem ocorrido no Amazonas é incorreto afirmar que:
a) O primeiro município amazonense a aderir ao movimento cabano foi Luzéa (Maués);
b) Os cabanos ocuparam a Vila da Barra (Manaus) por duas vezes no ano de 1836;
c) Ambrósio Ayres Bararoá comandou as tropas cabanas que ocuparam Silves e Barcelos;
d) O principal líder cabano no Amazonas foi Francisco Bernardo de Sena;
e) O último foco de resistência Cabana ocorreu em 1840 no município de Borba;
4- (PSC/2007) A cidade moderna em que acabamos de chegar é chamada
pelos brasileiros A Barra do Rio Negro. Situa-se a leste da fortaleza a
cerca de mil passos geométricos do sítio de Manaos. Ela está constituída
numa superfície tão irregular que chega a ter morrinhos mais altos do
que os telhados das casas, o que seria pitoresco se não fosse absurdo.
(Paul Marcoy. Viagem Pelo Rio Amazonas. Manaus: Edua/Secretaria de Estado da Cultura, 2001)
A descrição acima, feita por um viajante francês em meados do século
XIX, flagra o acanhamento do núcleo urbano daquela que anos depois seria
a sede da Província do Amazonas.
Das alternativas abaixo, associadas à história de Manaus, assinale aquela que está incorreta.
a) A mudança de denominação de Lugar da Barra para Cidade de Manaós ocorre em 1856 por iniciativa de Tenreiro Aranha.
b) Sua origem remonta à construção da Fortaleza de São José do Rio
Negro, em 1669, e aos aldeamentos fundados em sua adjacência.
c) Por intervenção de Lobo D’almada, em 1792, é transferida de Barcelos
para o Lugar da Barra a sede da Capitania de São José do Rio Negro.
d) Em 1832 é alterado o seu predicamento, passando de lugar para vila.
e) Em 1848 é estabelecido o predicamento de cidade, com a denominação de N. S. da Conceição da Barra do Rio Negro.
5. (PSC/2010) Logo após o antigo Estado do Grão-Pará e Rio Negro ter
sido incorporado ao Império do Brasil, em 1823, a ex-capitania do Rio
Negro não chegou a receber o status de Província, como o concedido à
ex-capitania do Grão-Pará. Desse modo, na divisão
político-administrativa imperial, esse território amazônico recebeu a
categoria de Comarca do Rio Negro, subordinado à Província do Pará. Esta
condição deveu-se:
a) À inabilidade política da elite rionegrina em defender o novo status da antiga capitania.
b) À inexistência, no texto da Constituição de 1824, da menção ao Rio Negro como Província.
c) À pressão exercida pela elite paraense para que a região do Rio Negro continuasse subordinada ao poder de Belém.
d) À falta de interesse do governo imperial em ter mais uma unidade administrativa no norte do Brasil.
e) Às dificuldades de transporte e comunicação entre a sede do governo imperial e a região do Rio Negro.
6- (UEA/2002) “Examinando-se o movimento no que ele expressa como
explosão de multidões mestiças e indígenas da Província, contra a vida e
a propriedade dos que desfrutavam de poder político, econômico e
projeção social, compreende-se que a Cabanagem não pode ser inscrita na
história nacional como um episódio a mais de aspiração meramente
política.” (A. C. F. Reis)
Assinale a alternativa que melhor caracteriza a Cabanagem.
a) participação intensa das massas de origem indígena na Cabanagem do
Pará deveu-se à inexistência de agricultura de exportação na região e à
ausência completa de negros.
b) A Cabanagem era um risco maior para os imperialismos do que para a
unidade política pretendida pelo Império brasileiro, como atestam as
seguidas intervenções americanas e britânicas no Grão-Pará.
c) A Cabanagem não pode ser inscrita na história nacional como um
episódio político, pois, por se tratar de uma sublevação generalizada no
Pará, foi um fato militar e, no máximo, social.
d) A Cabanagem começou como um conflito entre setores oligárquicos do
Pará durante a Regência, mas, pelas condições socioeconômicas da região
Norte e devido à participação popular intensa, converteu-se em autêntica
rebelião social.
e) O desfecho da Cabanagem, com perseguição feroz e massacre dos
cabanos, deveu-se mais à excitação e ao ódio dos mercenários
estrangeiros do que ao ódio de classe das elites brasileiras contra os
pobres e não-brancos derrotados.
7- (UEA/2003) Assinale a alternativa que situa corretamente o movimento cabano na crise da Regência.
a) Uns começavam a temer a violência crescente e a pobreza das massas,
como Clemente Malcher, que pretendeu manter a vinculação ao Império e
permanecer no poder indefinidamente.
b) Os poderes legislativos dados à situação pela recente alteração
constitucional induziram as facções regionais de oposição a se
aproveitarem politicamente das indefesas massas populares, como na
Cabanagem.
c) No movimento cabano, alguns, como o Cônego Batista Campos, esperavam
fazer a maioria na Assembleia Legislativa Provincial recém-criada, para
obter as reformas que defendiam.
d) A instabilidade econômica, social e política da Amazônia nos anos
posteriores à independência originava-se do agravamento da subordinação
da elite local aos interesses britânicos desde o Ato Adicional de 1831.
e) O movimento cabano, apesar de abolicionista, foi a continuação da
guerra de independência, também reprimida por esquadra britânica.
8- (UEA/2008) “No Grão-Pará, agitado desde a Revolução do Porto,
ocorria a revolta dos cabanos – a Cabanagem – que se distinguiria dos
demais movimentos do período pela amplitude que assumiu, chegando a
dominar o governo da província por alguns anos.”
(Ilmar Rohlof de Mattos, História do Brasil Império.)
A respeito da Cabanagem, assinale a afirmativa correta.
a) Os descendentes de índios não participavam de nenhuma forma de
manifestação política e foram apenas utilizados nos conflitos entre os
grandes fazendeiros.
b) A ordeira massa dos cabanos, sem qualquer experiência anterior em
conflitos, foi usada pelas tropas do governo imperial contra os
fazendeiros locais.
c) A Cabanagem foi o conflito em que os fazendeiros paraenses, reagindo
às intervenções do Poder Moderador, exigiram a extinção do Conselho de
Estado.
d) A Cabanagem foi um conflito social semelhante à Balaiada, em que a
participação das forças oligárquicas foi sempre secundária.
e) O Ato Adicional deu grande poder à oligarquia dominante, provocando a
reação armada da oligarquia oposicionista, que recorreu às lideranças
radicais e atraiu para o conflito a massa cabana.
9- (UFAM/PSM/2002) A primeira Constituição brasileira estabeleceu que
as divisões político-administravas do Império seriam a mesmas
existentes antes da emancipação política. Podemos afirmar que, no
Amazonas, este critério de divisão:
a) Foi aplicado, sendo então criada a Cidade da Barra do Rio Negro.
b) Não foi aplicado, sendo então criada a Capitania de S. José do Rio Negro.
c) Foi aplicado, sendo então criada a Província do Amazonas.
d) Não foi aplicado, sendo então criada a Comarca do Alto Amazonas.
e) Foi aplicado, sendo então criada a Comarca do Rio Negro.
10- Com o nascimento do império brasileiro em 1822, o Amazonas pretendia emancipar-se politicamente, contudo, ficou responsável pela gestão política do Amazonas:
a) Governadores da Capitania de São José do Rio Negro.
b) Juntas Governativas.
c) Presidente da Província do Amazonas.
d) Governador do Estado do Amazonas.
e) Governador da região do Alto rio Negro.
11- (UFAM/PSC/2010) Logo após o antigo Estado do Grão-Pará e Rio Negro ter sido incorporado ao Império do Brasil, em 1823, a ex-capitania do Rio Negro não chegou a receber o status de Província, como o concedido à ex-capitania do Grão-Pará. Desse modo, na divisão político-administrativa imperial, esse território amazônico recebeu a categoria de Comarca do Rio Negro, subordinado à Província do Pará. Esta
condição deveu-se:
a) À inabilidade política da elite rionegrina em defender o novo status da antiga capitania.
b) À inexistência, no texto da Constituição de 1824, da menção ao Rio Negro como Província.
c) À pressão exercida pela elite paraense para que a região do Rio Negro continuasse subordinada ao
poder de Belém.
d) À falta de interesse do governo imperial em ter mais uma unidade administrativa no norte do Brasil.
e) Às dificuldades de transporte e comunicação entre a sede do governo imperial e a região do Rio Negro.
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11- (UFAM/PSC/2010) Logo após o antigo Estado do Grão-Pará e Rio Negro ter sido incorporado ao Império do Brasil, em 1823, a ex-capitania do Rio Negro não chegou a receber o status de Província, como o concedido à ex-capitania do Grão-Pará. Desse modo, na divisão político-administrativa imperial, esse território amazônico recebeu a categoria de Comarca do Rio Negro, subordinado à Província do Pará. Esta
condição deveu-se:
a) À inabilidade política da elite rionegrina em defender o novo status da antiga capitania.
b) À inexistência, no texto da Constituição de 1824, da menção ao Rio Negro como Província.
c) À pressão exercida pela elite paraense para que a região do Rio Negro continuasse subordinada ao
poder de Belém.
d) À falta de interesse do governo imperial em ter mais uma unidade administrativa no norte do Brasil.
e) Às dificuldades de transporte e comunicação entre a sede do governo imperial e a região do Rio Negro.
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Professor, o senhor pode postar a correção dos caps. 12-14, parte A? Agradeço.
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